quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Porto Alegre tem menor inflação entre locais pesquisados no Brasil em novembro, mostra IBGE

 Índice ficou em 0,03% na Capital

De acordo com os dados publicados pelo IBGE, Porto Alegre registrou a menor taxa de inflação entre as regiões analisadas no Brasil em novembro, com um índice de apenas 0,03% na capital. Com uma taxa de 0,03% na Capital, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sua designação formal, apresentou um valor inferior à média nacional do mês, que foi de 0,39%. Em novembro, Porto Alegre apresentou uma inflação inferior à observada no mês anterior de outubro, que foi de 0,16%. No acumulado do ano, a cidade apresenta um aumento de 3,05% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos últimos doze meses, observou-se um aumento de 3,49% nos preços, valor que se revela inferior à média nacional registrada no mesmo intervalo, que é de 4,87%. De acordo com o IBGE, o desempenho de Porto Alegre em novembro pode ser atribuído, em grande parte, à diminuição nos preços da energia elétrica residencial, que apresentou uma redução de 7,67%. No que se refere aos demais índices regionais, as inflacionárias mais significativas do mês foram observadas em Rio Branco (0,92%), Campo Grande (0,63%) e Belo Horizonte (0,57%). Mais informações sobre o índice nacional: O aumento de 0,39% no índice nacional foi impactado pelas elevações no grupo Alimentação e Bebidas (1,55%), decorrente do incremento nos preços das carnes (8,02%). No grupo Transportes, observou-se uma alta de 0,89%, sustentada pelo crescimento nas tarifas aéreas (22,65%). Ademais, no grupo Despesas Pessoais, registrou-se um aumento de 1,43%, influenciado pelo acréscimo no preço do cigarro (14,91%). O segmento de Transportes apresentou um aumento de 0,89%, impulsionado pelo subitem de passagens aéreas, que registrou uma elevação de 22,65%, contribuindo com 0,13 pontos percentuais, configurando-se como o impacto individual mais significativo no índice do mês. Os combustíveis experimentaram uma diminuição de 0,15%, impulsionados pela retração nos preços do etanol (-0,19%) e da gasolina (-0,16%). De maneira correspondente, o gás veicular (0,09%) e o óleo diesel (0,03%) apresentaram incrementos positivos. No âmbito do setor de Transportes, o segmento de ônibus urbano registrou um aumento de 3,64%, impulsionado pela oferta de gratuidade nas passagens durante o período das eleições municipais, em várias regiões cobertas pela pesquisa no mês de outubro. Em São Paulo, observou-se uma diminuição de -0,43% na utilização de trens e metrôs, resultante da aplicação da gratuidade estendida a toda a população durante os dias de realização das provas do Enem.

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