“Se me botarem na presidência (municipal do PDT), estaremos no governo no dia seguinte”, afirmou Márcio Bins Ely, único vereador eleito pelo partido em Porto Alegre
Único vereador eleito pelo PDT em Porto Alegre, Márcio Bins Ely quer integrar o partido à base governista de Sebastião Melo (MDB). Em um seminário nacional do partido realizado no Rio de Janeiro no último final de semana, conversou com Juliana Brizola, ex-candidata ao Paço Municipal neste ano, e Carlos Lupi, ministro da Previdência Social e presidente nacional do PDT, na intenção de discutir o assunto e convencê-los.
“Eles viram com bons olhos”, disse o vereador, complementando que ainda faltam articulações com a base partidária para que a participação pedetista no segundo governo de Melo seja concretizada. “Se me botarem na presidência (municipal do PDT), estaremos no governo no dia seguinte”, afirmou Bins Ely.
O desejo do vereador esbarra na instância estadual. Dirigentes do partido no Rio Grande do Sul entendem que o PDT apresentou uma opção aos porto-alegrenses no pleito e que a adesão pedetista a Melo não seria a vontade das urnas. A agremiação apoiou Maria do Rosário (PT) no segundo turno, ao menos oficialmente.
No próximo final de semana, correligionários da sigla no Estado se reunirão na Câmara da Capital para avaliarem os resultados das eleições. Bins Ely colocou o seu nome à disposição para presidir o partido em Porto Alegre.
Partidos que não elegeram vereadores também aspiram cargos
Sem eleger vereadores, o União Brasil, que não apoiou a chapa de Melo no pleito deste ano, pode acabar participando da gestão. Uma das áreas de interesse do partido é o DMLU.
Na mesma linha, Airto Ferronato, vereador não reeleito pelo PSB, partido que participou da coligação da ex-candidata Maria do Rosário (PT), confirma que participaria do governo Melo se convidado.
Correio do Povo
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