Espaço foi inaugurado em Horizontina para contar a história da agricultura no país através de uma perspectiva humanizada
O Memorial da Evolução Agrícola (MEA), localizado em Horizontina, está completando um ano em atividade e já soma mais 60 mil visitações, entre nacionais e internacionais. Edilson Proença, presidente do Instituto John Deere, destaca a importância de se preservar a história da evolução agrícola do país.
“Em um Brasil de dimensões gigantescas e de grande diversidade, a agricultura sempre teve um papel central, moldando nossa economia e cultura desde os tempos dos povos indígenas até os dias atuais. Ao explorar e compreender as evoluções no campo, estamos cultivando um terreno fértil para um futuro mais vibrante e resiliente”, avaliou Proença.
Neste primeiro ciclo o museu desenvolveu nove programas oficiais, sendo eles Prosas com a escola, Mediação cultural, Mãos e fios, Deslocamentos MEA, Roda com ciência, Noite no MEA, Acústicos MEA, Caminhos da memória e Férias no MEA. Educação, cultura e temas socioambientais marcam essa agenda de ações voltadas à diversidade, à inclusão, à valorização das narrativas ancestrais e do meio ambiente, desenvolvidas especialmente na região Noroeste do Rio Grande do Sul.
Foram 223 escolas em contato com ações do MEA e com a exposição de longa duração no Memorial, somando mais de 17 mil alunos e alunas em agendamento com visita mediada, além das demais ações e parcerias com diversas esferas das comunidades locais.
“Nosso objetivo é contribuir para o fortalecimento da identidade cultural vinculada à história e à memória agrícola, por meio de iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável e inclusivo da comunidade”, ressalta Carla Borba, coordenadora do Educativo, Cultural e Socioambiental do MEA.
Um destaque dessa trajetória é o Programa Deslocamentos MEA, que conta com exposição de Arte, acervo histórico do Centro Cultural Jorge Logemann e oficinas de capacitação sobre cultura, memória coletiva e patrimônio cultural local. A iniciativa itinerante percorreu seis municípios da região, começando em Porto Vera Cruz, seguido de Tucunduva, Três de Maio, Nova Candelária, Boa Vista do Buricá e São José do Inhacorá, onde permanece até 3 de dezembro. A primeira edição do Programa será finalizada em Horizontina, integrando-se às celebrações do aniversário de primeiro ano de MEA.
Cinco feiras receberam o Espaço Experiência MEA ao longo de 2024, sendo elas Agrishow (Ribeirão Preto), Feira do Livro (Horizontina), Noroeste Summitt (Tucunduva), Inspire-se Day (Campo Novo), e Fenasoja (Santa Rosa).
Sobre o MEA
- O MEA - Memorial da Evolução Agrícola é um complexo de arte, cultura, educação, meio ambiente, esporte e lazer. De forma tecnológica e imersiva, o Memorial conta a história da agricultura no País através de uma perspectiva humanizada, com o objetivo de provocar, trocar e produzir conhecimento em prol da sociedade e da diversidade cultural brasileira.
- Além do espaço da exposição de longa duração e das oficinas culturais, o complexo conta com quadras esportivas, academia a céu aberto, salas multiuso, playground, loja, espaço para feira ao ar livre, unidade do Senai e Centro de Inovação John Deere Brasil, tornando-se um ambiente de convivência, cultura e educação.
- Idealizado pelo Instituto John Deere e viabilizado pelo Programa Nacional de Apoio a Cultura, do Ministério da Cultura, o MEA tem entre seus patrocinadores empresas como John Deere Brasil e SLC Agrícola. O apoio é da FAHOR - Faculdade de Horizontina e da Prefeitura Municipal de Horizontina. O projeto de arquitetura do complexo foi desenvolvido pela Liberali Arquitetura e o projeto museográfico é assinado pela Straub Design.
Serviço
- MEA - Memorial da Evolução Agrícola. A história de muitos. O futuro de todos.
- Todas as atividades são gratuitas e de classificação livre.
- Horário de funcionamento do prédio Memorial: de quarta a domingo, das 9h às 17h
- Horário de funcionamento da Área externa: de terça a domingo, das 8h às 22h.
Correio do Povo
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