domingo, 15 de dezembro de 2024

Imobiliárias do Litoral Norte relatam expectativa otimista para o veraneio

 Segmento vê ainda movimento tímido, mas que tende a aumentar com as festas de final de ano



O setor imobiliário do Litoral Norte está otimista quanto à chegada do veraneio no Rio Grande do Sul. Nem mesmo as enchentes do último mês de maio, que causaram uma corrida às praias, modificaram de maneira significativa o cenário do segmento, segundo avaliação do delegado regional do Sindicato da Habitação do RS (Secovi/RS-Agademi), Marcelo Callegaro, baseado em Tramandaí. Por enquanto, o movimento ainda é tímido, porém tende a crescer nos próximos dias. Nas imobiliárias locais, já é visível um fluxo maior de clientes.

De acordo com ele, relativamente poucas pessoas permaneceram na região depois do restabelecimento dos serviços nas áreas afetadas. “Sempre há grande procura nesta época, porém a tendência para esta temporada é o tempo maior de locações”, comentou ele, reforçando que não há uma explicação clara para isto, embora possa estar relacionado ao estresse adicional deste ano, já que este movimento foi semelhante ao período da pandemia. Quanto às compras de imóveis, o delegado regional estima um aumento na base de 5%, do período pandêmico, ou seja, dentro da margem natural.


“Na época das enchentes, as pessoas vinham para cá e corriam aos supermercados, justamente porque temiam a eventual falta de produtos. Mas isto não aconteceu. Estávamos bem abastecidos”, comentou Callegaro. Para ele, o maior movimento de pessoas na direção das praias deverá ser visto entre o Natal e o Ano Novo, quando poderá haver cerca de dez dias de recesso, a depender da situação. “No dia 3 de janeiro, poderá dar um tumulto danado (no trânsito)”, comenta.

Proprietário de uma pousada no Centro de Imbé, João Reni Pereira Dias comemora a reserva de 95% das cabanas e quitinetes do local, mas somente a partir do dia 20. “Acredito que esse verão será bastante movimentado, também porque os clientes têm comentado que o ano foi muito pesado para eles. Mas evitam de comentar sobre as enchentes, por exemplo. As pessoas estão querendo sair para desestressar”, afirmou ele, dizendo que costuma ter clientela de diversas regiões do Rio Grande do Sul, especialmente Porto Alegre, região metropolitana e Vale do Sinos.

Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário