Segundo comunicado do governo de Portugal, por ora as aeronaves serão usadas para formação de pilotos
A Embraer confirmou a venda de 12 aeronaves A-29N Super Tucano para o Estado Maior da Força Aérea (Emfa) de Portugal por € 200 milhões (R$ 1,27 bilhão), valor anunciado em julho deste ano pelo conselho de ministros do país . A assinatura do contrato ocorre na sede da Ogma, uma subsidiária da Embraer no país europeu.
Portugal é o primeiro cliente desse novo modelo. Trata-se de uma variante da aeronave de treinamento avançado de pilotos e ataques leves, e que pode ser usada ainda em apoio aéreo tático, de inteligência, vigilância e reconhecimento, segundo a Embraer
Segundo comunicado do governo de Portugal, por ora as aeronaves serão usadas para formação de pilotos; depois, beneficiará da disposição de iniciativas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"A aeronave A-29N Super Tucano cumpre com os requisitos operacionais e logísticos definidos pela Força Aérea para satisfazer as missões de apoio aéreo próximas para operações conjuntas e ou combinadas, garantindo a proteção armada às Forças no terreno e permitindo a sua integração na força de ocorrência imediata ou forças nacionais destacadas em cenários de baixa ameaça, em teatros de operação remotos no continente africano, integrados no espaço estratégico de interesse nacional conjuntural, onde a ameaça é, majoritariamente, assimétrica", informou nota da Emfa, divulgada na segunda-feira.
Segundo a Embraer, essa nova versão do Super Tucano incorpora aviônicos (equipamentos eletrônicos de bordo) avançados e sistemas de comunicações específicos da Otan. “Com esta compra, Portugal torna-se a primeira nação a operar o A-29N, tomando a dianteira na adoção de uma plataforma extremamente capaz, projetada para apoiar uma ampla gama de modernas missões de defesa”, disse a empresa.
A Embraer afirmou ainda que o A-29 Super Tucano é uma aeronave multimissão, que pode decolar e pousar em pistas não pavimentadas e, segundo a companhia, é "líder global em sua categoria".
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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