quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Assembleia aprova reajuste de 5,25% no mínimo regional do RS; valor será de R$ 1.656,52

 Placar foi de 40 votos favoráveis e três contrários durante sessão na tarde desta terça-feira



Os deputados estaduais aprovaram por 40 votos a 3 novas faixas para o salário mínimo regional do Rio Grande do Sul. A partir da sanção do governador Eduardo Leite, o novo piso gaúcho será de R$ 1.656,52.

O salário-mínimo regional é dividido em cinco faixas. Com o reajuste de 5,25%, a Faixa 1 (agricultura; pecuária; pesca; indústrias extrativas e da construção civil; empregados domésticos e de garagens), que hoje é de R$ 1.573,89, passará para 1.656,52.

A Faixa 2 (indústrias de vestuário de fiação e tecelagem, de artefatos de couro e do papel; jornais e revistas; limpeza; hotéis, restaurantes e bares) subirá dos atuais R$ 1.610,13 para R$ 1.694,66.

A Faixa 3 (indústrias do mobiliário, químicas, farmacêuticas, cinematográficas e de alimentação; comércio) irá de R$ 1.646,65 para R$ 1.733,10.

A Faixa 4 (indústrias metalúrgica, gráfica, de vidros, de artefatos de borracha e de joalheria; edifícios; auxiliares de escolas; marinheiros; vigilantes) elevará os atuais R$ 1.711,69 para R$ 1.801,55.

E a Faixa 5 (trabalhadores técnicos de nível médio) terá elevação dos hoje R$ 1.994,56 para R$ 2.099,27.

O salário-mínimo regional sempre gera discussões no Estado. Entidades patronais e deputados ligados a ela defendem a extinção do piso, sob o argumento de que a diferenciação para o salário-mínimo nacional gera perda de competitividade para o RS perante outros estados.

Já sindicatos trabalhistas e parlamentares ligados a eles buscavam um percentual maior, com emenda que propunha um reajuste na ordem de 9%. A justificativa é de que a data-base do projeto era para maio deste ano, mas o texto não entrou em discussão à época, quando o Estado sofria com as enchentes. A emenda não chegou a ser apreciada, após manobra da situação.

Presente na sessão, o vice-governador Gabriel Souza (MDB) defendeu o índice de 5,25%.

“O governo entende que é um percentual que vai repor o poder aquisitivo dos trabalhadores nesse período, em grande parte, e, ao mesmo tempo, não inviabiliza o setor produtivo”.

Correio do Povo

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