quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Advogados de suspeitos de adulteração de leite se pronunciam sobre o caso

 Empresário e engenheiro químico foram presos preventivamente na manhã desta quarta-feira


Os advogados da indústria Dielat e do sócio-proprietário da empresa, Antonio Ricardo Colombo Sader, e do engenheiro químico Sérgio Alberto Seewald, apontados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) como suspeitos de envolvimento nas adulterações no leite comercializado pelo laticínio se pronunciaram sobre o caso na tarde desta quarta-feira, 11.

Ambos forma presos preventivamente na 13ª etapa da Operação Leite Compen$ado, coordenada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, que investiga a produção de derivados lácteos – leite UHT, composto, leite em pó, soro, entre outros. Em produtos comercializados pela empresa, localizada no município de Taquara, no Vale do Paranhana, foram encontrados, de acordo com o MP, itens com adição de soda cáustica e outros produtos nocivos à saúde, como água oxigenada. Além disso, foram detectados “pelos indefinidos” e pontos de sujeira dentro de embalagens.

Caio Vitor Maia, que responde pelo setor jurídico da Dielat, informou que ainda não teve acesso aos documentos necessários para entender o caso e as acusações e, por isso, aguarda ter acesso ao processo antes de fazer um posicionamento.

“Nosso posicionamento será feito em um comunicado que deverá se publicado nas redes sociais da empresa nos próximos dias”, afirmou Maia.

Nicholas Horn, advogado de Seewald, enviou ao Correio do Povo, por meio de sua secretária, texto informando que seu cliente “não possui relação formal ou informal com a empresa Dielat” e que “trata-se, pois, de uma criação de fatos por parte do Ministério Público, que não enseja a verdade”. Horn acrescentou que “todas as medidas necessárias para a sua soltura estão sendo tomadas, desde já”.
A apuração é conduzida pelas Promotorias de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre e de Defesa do Consumidor. Foram presos preventivamente, além do químico e do sócio-proprietário da indústria, em São Paulo, e dois gerentes, informou o MP. De acordo com o G1, outras duas pessoas foram presas em flagrante.


Correio do Povo

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