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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

"Quem perdeu quer criar terceiro turno", afirma coordenador da campanha de Airton Souza

 Prefeito eleito de Canoas está sendo investigado pela PF por vídeo onde é filmado entregando maços de dinheiro a um terceiro

Rossano Gonçalves foi coordenador da campanha de Airton Souza e integra o escritório de transição 

No mesmo dia em que a Polícia Federal abriu investigação por crime eleitoral contra o prefeito eleito de Canoas, Airton Souza (PL), o coordenador da campanha do liberal e integrante do escritório de transição, Rossano Gonçalves, foi a público se manifestar sobre o caso.

Segundo o coordenador, o acontecimento em questão é “pessoal e só diz respeito a ele (Souza)”. “Não era dinheiro de campanha, não era compromisso de campanha. Portanto, não há espaço para que continuem fazendo ilações”, defendeu Rossano em vídeo publicado nas redes sociais.

O prefeito eleito está sendo investigado após vazar um vídeo seu entregando maços de dinheiro para um terceiro, dentro de um carro. Souza, que está adesivado com material de campanha, retira as notas de dentro das calças.

“Está é mais tentativa de tumultuar o processo eleitoral. Quem perdeu quer criar um terceiro turno", classificou Rossano. Ele também afirma que “não há nenhum problema que os órgãos competentes investiguem”.

Desde segunda-feira, com o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) para que a PF apurasse, a assessoria de Souza não se manifesta sobre o assunto, tampouco o prefeito eleito. Em uma entrevista, antes do início das investigações, ele afirmou que os valores correspondiam a compromissos pessoais e que não recordava a data do vídeo. A PF tem 30 dias para concluir as investigações, mas prometeu dar celeridade ao caso.

No último domingo, Airton Souza venceu nas urnas o prefeito Jairo Jorge (PSD). Ainda na segunda-feira, o PSD publicou uma nota exigindo que o caso fosse investigado, alegando que o “candidato possui condenação em terceiro grau por improbidade administrativa” e que o partido utilizará “de todos os meios jurídicos necessários para apurar os fatos”.

Correio do Povo

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