Diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para minimizar os impactos na vida da mulher
A menopausa precoce, também conhecida como insuficiência ovariana prematura, é uma condição em que a mulher entra na menopausa antes dos 40 anos de idade. Um dos principais problemas enfrentados por essas mulheres é o risco de desenvolver osteoporose mais cedo, que é a redução da massa óssea, diminuindo a qualidade do osso e aumentando o risco de fraturas.
Segundo a médica Fábia Vilarino, coordenadora adjunta do curso de Medicina e professora de Ginecologia do Centro Universitário São Camilo, "quando a mulher entra na menopausa mais cedo, em torno dos 40 anos, ela vai enfrentar a queda do estrogênio precocemente causando aumento do risco da osteoporose”.
A menopausa é fator de risco para a osteoporose porque, com a diminuição dos níveis de estrogênio, os ossos perdem cálcio mais rapidamente do que conseguem repor. Portanto, é essencial que as mulheres nesta situação recebam atenção especial em relação à prevenção e ao tratamento.
Embora não existam tratamentos para evitar o climatério, é possível retardar o desenvolvimento da osteoporose em mulheres que estão entrando ou que já estão na menopausa. Isso pode ser feito por meio de dieta adequada, exercícios físicos sob supervisão de um profissional e através da reposição hormonal quando indicada pelo médico ginecologista. Cada caso deve ser individualizado para identificar os riscos da doença e as melhores opções de tratamento.
Também é importante que as mulheres acompanhem a saúde reprodutiva periodicamente com o ginecologista e estejam atentas aos sinais e sintomas da menopausa precoce. “Além disso, ao deixar de produzir o estrógeno, que é o hormônio principal da mulher, há vários sintomas como os calores, alterações de humor, insônia, dores articulares e mudanças no viço da pele, além de queda dos cabelos e alterações na distribuição de gordura”, diz Fábia.
A ginecologista reforça que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para preservar a saúde e o bem-estar dessas mulheres.
Correio do Povo
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