sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Marçal negocia Ida para o União Brasil de Caiado

 O governador de Goiás declarou que tem boa relação com Marçal, que é goiano como ele, e que não vetaria sua presença na sigla



Terceiro colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) negocia a possibilidade de se filiar ao União Brasil, de olho na disputa eleitoral de 2026. Se as conversas chegarem a um desfecho, Marçal pode rivalizar com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que, assim como o ex-coach, tem intenção de concorrer ao Palácio do Planalto daqui a dois anos.

Marçal confirmou ao Estadão que tem conversas com a legenda, assim como o presidente do União Brasil, Antonio de Rueda. Os dois, porém, evitaram cravar que já haja qualquer alinhamento, embora um aliado de Marçal estipule até um período para que a filiação ocorra: o primeiro semestre do ano que vem. Rueda disse ter conversado com o Marçal, mas evitou apontá-lo como um nome da legenda na disputa ao Planalto, afirmando que, “se Marçal quer ser candidato à Presidência, tem que se filiar ao partido primeiro”.

Ele reafirmou que hoje está colocada a pré-candidatura de Caiado à Presidência. O governador de Goiás, por sua vez, declarou que tem boa relação com Marçal, que é goiano como ele, e que não vetaria sua presença na sigla. Disse, no entanto, que seria ele, e não o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, o nome da legenda ao Planalto. Apesar disso, Caiado fez elogios ao eventual futuro colega de partido.

"Acho que ele teve um papel importantíssimo na eleição de São Paulo. Acho que ele mostrou um ponto que é importante para a democracia, ou seja, que cada eleição é uma eleição, não existe uma regra única”, disse o governador ao Estadão.

Farpas

Em ao menos mais um ponto os dois estão unidos. Tanto Caiado quanto Marçal trocaram farpas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a última disputa eleitoral, dividindo o campo da direita. O governador teve um embate ao defender a candidatura de Sandro Mabel (União Brasil) e Bolsonaro apoiar outro candidato, Fred Rodrigues (PL), em Goiânia. "O PL é que fez questão de produzir um enfrentamento. Então, não sou eu que criei qualquer situação de constrangimento”, afirmou Caiado.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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