Treinador disse que problema está ocorrendo “principalmente de jornalistas identificados”
Horas depois de criticar a imprensa, e ameaçar não dar mais entrevistas coletivas após as partidas, o treinador do Grêmio, Renato Portaluppi, se pronunciou novamente. Em um post nas redes sociais, o técnico afirmou que é contra a violência e que não ameaçou ninguém durante sua entrevista coletiva, dada após o empate entre Cruzeiro e Grêmio, na noite desta quarta-feira em Belo Horizonte. Porém, segundo o treinador, há falta de respeito por parte de alguns jornalistas. “O que vemos cada vez mais no futebol, é a total falta de respeito por parte, principalmente, de jornalistas identificados", frisou.
Portaluppi ainda citou ofensas sofridas pelos jogadores, e que segundo ele são ditas todos os dias. “O jogador tal é um lixo. Esse treinador tem que ser demitido… Será que é fácil para os filhos dos jogadores, para as famílias do jogadores, esse tipo de coisa?”, questionou Renato, que ainda perguntou o que aconteceria se fosse o contrário.
“O que aconteceria se durante uma entrevista, um profissional do futebol respondesse assim: Acho que seu chefe deveria demitir vocês O que aconteceria se durante uma entrevista, um profissional do futebol respondesse assim: Acho que seu chefe deveria mandar você embora. Sua pergunta é muito ruim. Como a sua emissora tem coragem de ter você como profissional? Como sua família se sentiria? Foi isso que eu quis dizer. Repito. Não ameacei ninguém, sou contra qualquer tipo de violência, mas é preciso trabalhar com respeito, finalizou.
A nova manifestação de Renato foi publicada depois da nota conjunta do Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS) e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) que criticaram as falas do treinador do Grêmio e também do seu presidente, Alberto Guerra.
Correio do Povo
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