segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Batata tem alta de 42,86%

 Preço do tubérculo na Ceasa/RS deverá baixar nos próximos dias, prevê Emater-RS



Com alta de 42,86%, a elevação do preço da batata foi o destaque nas cotações de produtos nas Centrais de Abastecimento do Estado (Ceasa/RS) nesta semana. O quilo do tubérculo subiu de R$ 4,20 para R$ 6. Também o abacate teve majoração significativa, passando de R$ 12,77 para R$ 18,33 (42,86%).

Os dados foram divulgados no Informativo Conjuntural da Emater-RS/Ascar, publicado nesta quinta-feira, 7.

“Neste período do ano, na Ceasa/RS, a maior parte da batata comercializada advém da Região Sudeste do Brasil. De acordo com os relatos dos atacadistas que comercializam na Ceasa/RS, nos últimos dias, foi mais difícil adquirir o produto em função das chuvas, que dificultaram a colheita naquela região do país”, explica o estudo da Emater-RS.

A alta tende a ser breve. “Assim que a colheita se normalizar, o preço possivelmente voltará a R$ 4”, afirma o levantamento. Na semana passada, as chuvas contribuíram para elevar o preço da cenoura em 33,2%.

Em relação ao abacate, a Emater-RS salientou que o reajuste ocorreu em todo o país, “inclusive em estados que são tradicionais na produção da fruta, como São Paulo e Paraná, onde o quilo chegou a patamares impressionantes pelo elevado valor. A redução da oferta da fruta nesses estados, aliada à alta procura pelo mercado (o abacate é muito utilizado no preparo de vitaminas e sorvetes), ocasionou a forte alta nos preços”.

De acordo com a Emater-RS, o mercado foi marcado por um período de boa movimentação na Ceasa/RS devido ao maior poder aquisitivo da população no início do mês. A demanda é influenciada ainda pela chegada de períodos com temperaturas mais altas, estimulando o consumo de frutas.

A avaliação dos preços oferecida semanalmente pela Emater-RS considera uma lista de 35 itens, registrando aqueles que tiveram variação de preços de 25%, para cima ou para baixo, critério utilizado para inclusão no estudo. Nenhum produto teve queda de 25% ou superior na cotação.

Correio do Povo

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