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domingo, 24 de novembro de 2024

A importância do aperto de mãos nas reuniões empresariais na Ásia

 Busca por parcerias com empresas asiáticas tende a ser mais demorada, porém, mais sólidas



Na maratona de reuniões e encontros da missão gaúcha até aqui na Ásia deixaram alguns detalhes em evidência. Um deles é a importância do aperto de mãos e a conversa olho no olho.

Afinal, independente do tipo de investimentos ou parceria que possa resultar desses encontros, estamos falando de empresas com trajetórias e bilhões em debate.

Por exemplo, nesta sexta-feira, após sair do encontro com a diretoria da empresa, que é a maior produtora de carros elétricos, o governador Eduardo Leite (PSDB) ressaltou a importância dessas aproximações e reconheceu que o processo é gradativo.

"Nós já tínhamos começado as conversas no Brasil, mas a gente sabe que a decisão de investimentos parte também de uma estratégia da sua matriz de uma presença mais forte no Brasil", ponderou.

Importante lembrar que a empresa não produz só veículos, mas outros produtos, como painel solar e peças.

Em agosto passado, Leite reuniu-se com executivos da empresa no Brasil, em São Paulo. Ele destacou que o movimento neste momento é de apresentação do Estado e de convencimento. E não poderia ser diferente, visto que há outros estados, no caso do país, que são mais conhecidos.

Mas esses encontros também estão relacionados ao modelo de negociação adotado pela maioria das empresas neste continente, que é definida como mais longa, mas mais duradoura.

Em tempo: Leite irá se encontrar ainda com outra montadora na China, a GWM. A comitiva deve visitar a fábrica e conhecer o processo de produção de veículos elétricos e híbridos, além de outros produtos.

Correio do Povo

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