CRVR vai implementar unidade em São Leopoldo e está finalizando outra em Minas do Leão
O estado do Rio Grande do Sul deve receber um impulso em sua política de transição energética, com a construção de uma nova planta de biometano em São Leopoldo, no Vale do Sinos. A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), líder gaúcha no setor, anunciou nesta quarta-feira um investimento de R$ 230 milhões na produção de energia renovável a partir da decomposição de resíduos de aterros sanitários.
O projeto, que foi formalizado em um evento no Palácio Piratini, contará com apoio do governo estadual. A planta de São Leopoldo será a segunda da CRVR, que já está finalizando a construção de outra unidade em Minas do Leão, com previsão de inauguração para o primeiro semestre do próximo ano.
Somadas, as duas plantas produzirão cerca de 100 mil metros cúbicos de biometano por dia, o que equivale ao volume necessário para encher aproximadamente 16,5 mil botijões de gás de cozinha de 13 kg. A planta de São Leopoldo terá uma capacidade diária de 34 mil metros cúbicos, enquanto a de Minas do Leão produzirá 66 mil metros cúbicos.
Durante o anúncio, Leomyr Girondi, diretor-presidente da CRVR, destacou a relevância do projeto para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul. "A energia renovável é essencial para o futuro. Avançar em soluções limpas é fundamental para nos prepararmos diante dos desafios climáticos que já estamos enfrentando", afirmou.
O governador Eduardo Leite, presente no evento, reforçou a importância de iniciativas que fomentem a transição energética no estado. "Precisamos criar as condições para que investimentos como esse se concretizem, especialmente na área de energias renováveis, que nos ajudarão a superar os desafios do presente e a abrir novas oportunidades no futuro", disse Leite.
Correio do Povo
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