Presidente do partido também destacou disputa do 2º turno com Maria do Rosário, em Porto Alegre
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou neste domingo que o resultado do primeiro turno das eleições municipais mostrou um processo de “reconstrução” do PT e o “vigor” do partido. A petista ressaltou que a sigla elegeu mais prefeitos neste ano que em 2020 e comemorou a ida da legenda para quatro disputas de segundo turno em capitais. A deputada federal prometeu articular para eleger Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo e disse considerar importante as reeleições dos aliados Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro, “na terra de (Jair) Bolsonaro”, e de João Campos (PSB) em Recife (PE), com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"O PT mostrou seu vigor, sua vitalidade, a vontade de participar do processo democrático e esse momento tão bonito que são as eleições”, declarou Gleisi, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgar os resultados das disputas no País. Gleisi disse que, na visão dela, o balanço da eleição é positivo para o PT. A dirigente do partido de Lula afirmou que a legenda já avaliava que se sairia melhor em 2024 do que nas disputas municipais de quatro anos atrás.
O partido elegeu mais de 200 prefeitos no primeiro turno deste ano. Em 2020, foram 183 no total, já contabilizando o segundo turno. Atualmente, contudo, a sigla comanda 265 municípios. "A eleição de 2016 foi difícil, a de 2020 foi difícil e, agora, a de 2024 mostra um processo de reconstrução do PT no processo eleitoral local, o que é muito importante”, disse. “Vamos eleger mais prefeitos do que fizemos em 2020. Vamos participar de várias cidades no segundo turno”, emendou.
A presidente do PT ressaltou que o partido disputará o segundo turno em Porto Alegre, com Maria do Rosário, em Natal (RN), com Natália Bonavides, em Cuiabá (MT), com Lúdio Cabral, e em Fortaleza (CE), com Evandro Leitão. "Em 2020, disputamos apenas duas capitais (no segundo turno). É um balanço da recuperação do PT, porque desde 2016 viemos sofrendo perseguição, seja com aquele impeachment, do golpe contra a presidenta Dilma (Rousseff), seja das prisões da Lava Jato, a prisão injusta e ilegal do presidente Lula. A gente vem recuperando terreno", disse Gleisi.
Estadão Conteúdoe e Correio do Povo
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