O atentado terrorista completa um ano nesta segunda-feira e foi tema de uma homenagem realizada na Sinagoga da União Israelita Porto Alegrense
Ato teve o intuito de relembrar e homenagear as vítimas do ataque em IsraelEm 7 de outubro de 2023, um ataque protagonizado pelo grupo terrorista Hamas deixou mais de 1,2 mil pessoas mortas em Israel. No dia em que o atentado completa um ano, um ato comunitário em memória das vítimas foi realizado pela comunidade judaica no Rio Grande do Sul, na Sinagoga da União Israelita Porto Alegrense (UIPA), em solidariedade às famílias e esperança para toda a comunidade judaica.
Durante a solenidade, foram homenageados aqueles que perderam suas vidas no ataque e aos soldados que defendem Israel. Também foi expressada a solidariedade da comunidade judaica com os reféns que ainda estão em cativeiro, com a oferta de apoio aos familiares que continuam a enfrentar esta dor.
Centenas de pessoas compareceram ao evento, que tinha o intuito de emocionar e levar à reflexão os presentes, que assistiram à reprodução de reportagens e imagens dos brasileiros mortos ou ainda mantidos reféns. A bandeira de Israel estava a meio mastro, simbolizando o luto da comunidade judaica, enquanto fotos das vítimas do massacre estavam expostas na entrada. Fitas amarelas foram distribuídas aos participantes, com o pedido de que os reféns sejam trazidos de volta para casa.
O presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul (Firs), Marcio Chachamovich, destacou a importância de manter viva a memória desse ataque. Segundo ele, o objetivo do evento era relembrar o que aconteceu em 2023 para que tais atrocidades não se repitam. "Nós temos que mostrar para a comunidade o que aconteceu e mostrar que nós não podemos deixar que aconteça novamente. Para não deixar que aconteça novamente, nós temos, infelizmente, que relembrar”, explicou.
A programação incluiu uma série de vídeos que não só abordaram o ataque em si, mas também buscaram transmitir uma mensagem de esperança e resiliência, olhando para o futuro.
Chachamovich ressaltou, ainda, a complexidade da situação atual em Israel, onde a luta contra o terrorismo continua. Ele frisou que a guerra que Israel enfrenta não é contra o povo palestino, mas contra o Hamas, que ele classificou como um grupo terrorista. "O que está acontecendo em Israel hoje em dia é uma guerra contra o terrorismo. Não é uma guerra contra o povo palestino. Infelizmente, algumas lideranças políticas e formadores de opinião deturpam a informação, fazendo com que as pessoas entendam equivocadamente o que realmente acontece em Israel", disse o presidente da Firs.
O presidente acrescentou que, apesar de ser um evento triste, espera que as pessoas reflitam e saiam ainda mais convencidos de que a guerra foi incitada pelo Hamas. “Que eles entendam que o Hamas é um grupo terrorista e que o governo brasileiro deveria considerar, tanto Hamas quanto Hezbollah, como grupos terroristas”, finalizou.
Correio do Povo
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