quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Ex-dirigente do Inter é condenado a mais de 16 anos de prisão em regime fechado

 Marcelo de Freitas e Castro, que atuou durante a gestão Piffero, entre 2015 e 2016, foi condenado nesta terça-feira, mas poderá recorrer em liberdade


O ex-vice-presidente jurídico do Internacional, Marcelo de Freitas e Castro, foi condenado nesta terça-feira a 16 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado. Ele atuou no clube durante a gestão de Vitorio Piffero, entre 2015 e 2016, e foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) após a deflagração da Operação Rebote.

Além de Freitas e Castro, o ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), Cesar Cabral, também foi condenado à prisão. Ambos foram sentenciados pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. As penas são em regime fechado, mas as defesas podem apelar. Até lá, os dois condenados poderão responder em liberdade.

De acordo com o promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação e pela denúncia, os dois ex-dirigentes se apropriaram de mais de R$ 1,1 milhão do Inter. Por isso, foram condenados por apropriação indébita, em 21 ocasiões, e por lavagem de dinheiro, em 14 oportunidades, por fatos ocorridos entre março e dezembro de 2016.

SEGUNDA CONDENAÇÃO – Em março, em um primeira condenação envolvendo as investigações do MP sobre a gestão Piffero, o próprio ex-presidente, além do vice de finanças, Pedro Affatato, foram condenados por estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O primeiro pegou pena de pouco mais de dez anos e, o segundo, a quase 20, ambos em regime fechado.

Correio do Povo

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