sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Eleições 2024: Forças de segurança do RS repetirão operação especial para o segundo turno

 Operação envolve órgãos estaduais e federais em cinco cidades gaúchas

Brigada Militar empregará todo o efetivo disponível nas cidades em que ocorrerá segundo turno 

No próximo domingo, os eleitores de Canoas, Caxias do Sul, Pelotas, Porto Alegre e Santa Maria definirão os gestores para os próximos quatro anos. E para garantir o bom andamento das disputas, as forças públicas de segurança e da Justiça Eleitoral atuarão mais uma vez de forma integrada.

A exemplo do primeiro turno, o planejamento operacional elaborado para este dia 27 de outubro envolve instituições estaduais, federais e administrações dos municípios. Mais uma vez, os trabalhos estarão centralizados no Departamento de Comando e Controle Integrado da Secretaria da Segurança Pública (DCCI/SSP).

A operação conta com a participação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), Departamento de Inteligência de Segurança Pública (DISP/SSP), Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC), Corpo de Bombeiros Militar (CBM-RS), Polícia Federal (PF), Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Samu.

O banco de dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) estará a serviço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas cidades gaúchas com votação. E em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também integra a força-tarefa.

Policiamento

Além do policiamento ostensivo ordinário, a Brigada Militar planeja empregar o mesmo efetivo disponível no primeiro turno nas cinco cidades agora em segundo turno. O Comando-Geral da corporação promoveu reunião nesta semana para reforçar as orientações operacionais aos Comandos Regionais.

Equipes volantes da Polícia Civil também estarão de plantão na Capital e nas demais cidades. O objetivo é dar apoio às demandas da Justiça Eleitoral.

Em todo o Brasil, as eleições municipais de 2024 contam com o apoio da Polícia Federal (PF) e das Forças Armadas, conforme demanda do TSE. A PF atuará voltada ao combate de crimes eleitorais. O efetivo contará com o uso de drones para monitoramento de áreas críticas, reprimindo principalmente boca de urna e compra de votos.

Justiça

Quem for flagrado cometendo ilícito eleitoral será conduzido ao plantão criminal organizado pelo TRE-RS. Esse plantão será destinado ao tratamento imediato das ocorrências relacionadas aos crimes eleitorais durante os dias de realização do pleito.

A atuação consistirá no recebimento de expedientes (Termo Circunstanciado de Ocorrência) relativos às infrações eleitorais de menor potencial ofensivo, com a realização, sempre que possível, de audiência para aplicação de medidas e providências da Lei nº 9099/95, com posterior encaminhamento dos procedimentos para tramitação perante a Justiça Eleitoral, além de audiências de custódia nos casos de crimes eleitorais que resultarem em prisão em flagrante delito.

Correio do Povo

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