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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Demissões no Instituto de Cardiologia de Porto Alegre mobilizam o Simers

 Sindicato emitiu um comunicado em que relata a preocupação com demissões de especialistas e encerramento de serviços

A demissão de médicos especialistas e o encerramento de serviços considerados importantes no Instituto de Cardiologia, mobiliza o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), informou, em comunicado, a entidade. A instituição, que pertence à Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC), em Porto Alegre, está sendo acompanhada com atenção pelo Simers, com providências sendo tomadas “para impedir que medidas drásticas sejam adotadas, sem a devida consideração dos médicos diretamente afetados”, afirma o sindicato.

Na nota, o presidente do Simers, Marcos Rovinski, afirma que recebeu com grande preocupação as recentes movimentações no Instituto de Cardiologia. “Fomos informados das demissões e sobre o acordo feito com o IPE-Saúde, para que este faça os repasses de pagamento, primeiro ao hospital para que só depois, os médicos recebam, contrariando acordos contratuais”, observa.

“Agimos sempre com a intenção de garantir o respeito ao trabalho e a segurança dos pacientes. Este é um serviço essencial, e o Simers vai atuar para que o sistema de saúde não seja fragilizado”, acrescenta Rovinski.

Para o dirigente, esta atitude da instituição gera incertezas e ameaça a garantia de condições adequadas de trabalho para os médicos. Ele diz, ainda, que Simers se colocou ao lado dos médicos desde o início, realizando reuniões com as equipes e buscando o diálogo com a direção do hospital. “Nosso objetivo é o de assegurar que as decisões tomadas não prejudiquem a continuidade dos serviços, nem coloquem em risco a assistência à população, que depende diretamente de um serviço de cardiologia robusto e presente”, salienta o presidente, que garante que o Simers não medirá esforços para garantir que o diálogo e a responsabilidade prevaleçam.

O Instituto de Cardiologia chegou a ser procurado, porém, até o fechamento desta matéria, ainda não havia se manifestado sobre a situação.


Correio do Povo

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