Vítima foi localizada por um casal que passava pelo local na manhã deste sábado, em Porto Alegre
Corpo estava sob árvores no Parque da Redenção e foi localizado na manhã deste sábadoO corpo de uma mulher foi encontrado carbonizado no Parque da Redenção, em Porto Alegre, na manhã deste sábado. A vítima estava sob árvores, em um local próximo à Avenida João Pessoa, nas imediações do viaduto com a Avenida Loureiro da Silva. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) foram acionados para investigar o caso, que está sendo tratado como suspeita de homicídio.
Conforme informações preliminares, por volta das 9h, um casal que passeava com seu cachorro pelo parque avistou o corpo parcialmente queimado e acionou a Brigada Militar (BM). A equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi deslocada ao local, onde constatou que o corpo, de uma mulher ainda não identificada, apresentava queimaduras principalmente na cabeça e nos membros inferiores.
De acordo com o delegado Carlos Assis, que investiga o caso, a equipe de perícia identificou que a vítima havia ingerido uma substância inflamável antes de ser incendiada. “Conversei com a médica do Departamento Médico-Legal, e ela relatou um cheiro muito forte de substância inflamável. Esse odor exalava de dentro do corpo, e, ao abrir o corpo, eles constataram que a vítima ingeriu essa substância, embora ainda não saibamos se é gasolina, querosene ou outro tipo”, explicou em entrevista à Record RS,.
A perícia e a análise das câmeras de segurança na área são agora prioridades da investigação. O corpo foi recolhido pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) por volta das 10h30min, após os peritos realizarem os exames iniciais na cena do crime.
O delegado Assis acrescentou ainda que não há sinais de perfuração por arma de fogo, mas destacou que acredita tratar-se de um homicídio. “Como não encontramos recipientes no local, acreditamos que não tenha sido uma ação voluntária da vítima”, acrescentou. Além da investigação sobre a dinâmica do crime, não está descartado que a vítima tenha sofrido violência sexual.
Correio do Povo
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