domingo, 27 de outubro de 2024

Corpo de mulher é encontrado carbonizado e com indícios de violência sexual no Parque da Redenção

 Vítima foi localizada por um casal que passava pelo local na manhã deste sábado, em Porto Alegre

Corpo estava sob árvores no Parque da Redenção e foi localizado na manhã deste sábado 

O corpo de uma mulher foi encontrado carbonizado no Parque da Redenção, em Porto Alegre, na manhã deste sábado. A vítima estava sob árvores, em um local próximo à Avenida João Pessoa, nas imediações do viaduto com a Avenida Loureiro da Silva. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) foram acionados para investigar o caso, que está sendo tratado como suspeita de homicídio.

Conforme informações preliminares, por volta das 9h, um casal que passeava com seu cachorro pelo parque avistou o corpo parcialmente queimado e acionou a Brigada Militar (BM). A equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi deslocada ao local, onde constatou que o corpo, de uma mulher ainda não identificada, apresentava queimaduras principalmente na cabeça e nos membros inferiores.

De acordo com o delegado Carlos Assis, que investiga o caso, a equipe de perícia identificou que a vítima havia ingerido uma substância inflamável antes de ser incendiada. “Conversei com a médica do Departamento Médico-Legal, e ela relatou um cheiro muito forte de substância inflamável. Esse odor exalava de dentro do corpo, e, ao abrir o corpo, eles constataram que a vítima ingeriu essa substância, embora ainda não saibamos se é gasolina, querosene ou outro tipo”, explicou em entrevista à Record RS,.

A perícia e a análise das câmeras de segurança na área são agora prioridades da investigação. O corpo foi recolhido pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) por volta das 10h30min, após os peritos realizarem os exames iniciais na cena do crime.

O delegado Assis acrescentou ainda que não há sinais de perfuração por arma de fogo, mas destacou que acredita tratar-se de um homicídio. “Como não encontramos recipientes no local, acreditamos que não tenha sido uma ação voluntária da vítima”, acrescentou. Além da investigação sobre a dinâmica do crime, não está descartado que a vítima tenha sofrido violência sexual.



Correio do Povo

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