Edson Crippa desferiu dezenas de tiros contra seus familiares e as forças de segurança em Novo Hamburgo
Imóvel ficou cravejado de balasA ocorrência de cárcere privado que acabou em diversas mortes e feridos em Novo Hamburgo, surpreendeu as forças de segurança pela violência de Edson Fernando Crippa, o atirador. Os policiais relataram que ele não cedeu a nenhuma das tentativas de conversas e negociações, respondendo com muitos tiros.
Claudio Feoli, comandante-geral da Brigada Militar, destacou a complexidade do caso, por causa da resistência. "Tenho 34 anos de Brigada Militar e até hoje nunca vi ocorrência com resistência tão feroz de um atirador, municiado com centenas de estoques”, relatou.
"Ele deu mais de 100 tiros, além das centenas de munições intactas apreendidas na residência. A ocorrência toda foi extremamente complexa, diante da resistência dele, mas em especial a retirada das pessoas”, explicou Feoli.
Ainda de acordo com quem esteve no local, além da resistência, Crippa tinha diversas armas e munições no interior do imóvel. "É um cenário de guerra”, classificou o chefe da Polícia Civil gaúcha, o delegado Fernando Sodré.
Foram feitas três aproximações com Briga Militar, Choque e Operações Especiais - na primeira, foram resgatados os agentes feridos; na segunda, o policial Éverton Kirsch Júnior, já morto; na terceira, foi possível resgatar os familiares. Os agentes confirmaram, por meio de imagens de drone, que não haviam outros reféns no local antes de efetuar a entrada tática final.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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