Memorial do Judiciário do RS esteve entre os lugares destacados nesta edição
Um dos pontos de parada foi o Arquivo Público do EstadoCentenas de pessoas aproveitaram o sábado de sol para conhecer um pouco mais da história do Rio Grande do Sul. Integrando a 18ª Primavera dos Museus, cujo tema é "Museus, Acessibilidade e Inclusão", foram realizadas nesta tarde visitas guiadas por prédios históricos de Porto Alegre em mais uma edição do projeto "Os Caminhos da Matriz".
O evento turístico-cultural, aberto ao público levou os participantes a lugares icônicos como o Arquivo Público do Estado, Theatro São Pedro e o Memorial do Judiciário, na Praça da Matriz. Esta é uma edição especial do roteiro organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).
O passeio foi mediado por guias que apresentaram as histórias sobre o entorno da Praça Marechal Deodoro, conhecida como Praça da Matriz, e também sobre a trajetória das instituições lá sediadas. O Arquivo Público está instalado em um prédio histórico, com três pavilhões, primeiro deles erguido em 1912. Já o Theatro São Pedro teve sua construção iniciada em 1833, mas o prédio em estilo neoclássico só foi inaugurado em junho de 1858.
No Memorial, os visitantes mergulharam na História do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Destaque para as exposições "150 anos do TJRS – Desafios e Conquistas" e "As Sedes do Tribunal de Justiça". Na visita foram apresentadas a Galeria dos Casamentos e a maquete tátil que reproduz o Palácio da Justiça, sede do Judiciário gaúcho.
Experiência imersiva:
A apresentação “150 anos do TJRS – Desafios e Conquistas” é um passeio pelo passado, segue pelos dias atuais e projeta o futuro da Justiça gaúcha, através de projetos e iniciativas de magistrados e servidores que ajudaram a escrever essa história. A Assistente Técnica do Memorial Carine Medeiros Trindade explica que a exposição é organizada em dois momentos: o primeiro, montado em cubos no hall de entrada do Memorial, apresenta uma linha do tempo com os principais acontecimentos que envolveram o TJRS desde a sua instalação, em 1874. Entre alguns desses momentos estão a instalação do Tribunal na Praça da Matriz (1893), a posse da primeira Juíza Municipal no RS, Maria Adair Soares (1938), o incêndio no edifício-sede do Judiciário (1949) até a inauguração do Palácio da Justiça (1968) e da sede atual do TJRS (1998).
Seguindo pelo Memorial, o público é convidado a refletir sobre a dinâmica entre a sociedade e o Poder Judiciário. "O Judiciário está presente na vida de cada um de nós, transformando a sociedade e sendo transformado por ela. Você se percebe nestes caminhos?", provoca o trecho do texto de apresentação.
Após, a exposição apresenta projetos inéditos e decisões pioneiras do Poder Judiciário, como o reconhecimento da primeira união homoafetiva do país e a criação do Depoimento sem Dano (hoje Depoimento Especial, que proporciona a escuta especializada de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência); seguindo por iniciativas voltadas às demandas sociais, como violência doméstica, proteção da pessoa idosa e direitos da comunidade LGBTQIAPN+; até projetos mais atuais, como o da digitalização, sustentabilidade e acessibilidade.
O fechamento da exposição apresenta a projeção mapeada em monitor de 65'. Ao finalizar a visita, o público é convidado a deixar uma mensagem gravada sobre a experiência vivida na exposição ou em algum momento com o Judiciário. Essa mensagem será transcrita e exibida com a fotografia da pessoa, em projeção no back light, juntamente com outras mensagens, funcionando como um livro de visitas digital.
Correio do Povo
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