segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Lojistas do entorno do Esqueletão temem desmoronamento antes da conclusão da demolição

 Dívida de IPTU do Esqueletão soma R$ 2,69 milhões e o custo para a demolição totaliza R$ 3,79 milhões

Procuradoria-Geral do Município está avaliando como será feito o ajuste entre a dívida tributária e o custo da demolição 

Alguns lojistas ao redor do prédio Galeria XV de Novembro, localizado no centro de Porto Alegre, estão preocupados com a possível queda da estrutura, construída em 1950. A demolição do prédio, iniciada em 4 de setembro, está prevista para ser concluída em dezembro.

A demolição, conduzida pela empresa FBI Demolidora, começou com o desmantelamento manual e mecânico dos quatro primeiros pavimentos, com acesso pela rua Otávio Rocha.

Uma florista que atua na região há 10 anos, que preferiu não se identificar, acredita que o prédio, conhecido como Esqueletão, acabaria desabando devido à sua estrutura fragilizada. Ela espera que o processo de demolição ocorra sem incidentes e menciona que, devido ao barulho das obras, é necessário falar mais alto para se comunicar com os clientes.

Engraxates que trabalham nas proximidades, impactados pela revitalização da Borges de Medeiros, também expressam preocupação com a possibilidade de um colapso estrutural. Um deles sugere que seria prudente interditar uma área maior da rua, mas diz que confia nas medidas de segurança adotadas pela empresa contratada.

Segundo a prefeitura, até 4 de setembro, a dívida de IPTU do Esqueletão era de R$ 2.696.753,03. O custo total para a remoção do prédio de 19 andares é de R$ 3,79 milhões. A Secretaria da Fazenda informou que a Procuradoria-Geral do Município está avaliando como será feito o ajuste entre a dívida tributária e o custo da demolição.

Correio do Povo

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