Federação avaliou Expointer nesse domingo em encontro com profissionais de imprensa
O presidente da Farsul, Gedeão Pereira (C), em encontro para avaliação da 47ª ExpointerEm encontro com a imprensa para avaliação da 47ª Expointer, neste domingo, 1º, o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira, destacou o acordo firmado com o governo para renegociação de dívidas do agronegócio gaúcho e a alteração em regras de irrigação e de reserva de águas como fatos importantes da feira. O evento ocorreu na Casa da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no último dia da exposição. Para Gedeão, o acerto das medidas financeiras constituiu o acontecimento mais relevante.
Convidado por Gedeão para examinar o tema, o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, salientou a necessidade de ajustes no que foi acertado com os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.
“Estamos com uma expectativa muito grande de chegarmos a uma linha de crédito de 10 anos [nove anos para pagamento, mais um de carência], com juro entre 6% e 8%”, disse Antônio da Luz.
Na sexta-feira, 30, Fávaro anunciou, depois de encontro ocorrido também na Casa da Farsul, com entidades da agropecuária do Rio Grande do Sul, com representantes do sistema financeiro e com a presença do governador Eduardo Leite, um prazo de pagamento de oito anos, com um de carência, e taxa de juro de até 10% ao ano. Gedeão lembrou a necessidade de rapidez na implantação das medidas.
“Temos que ter agilidade nesse processo. A janela [de plantio] está aberta”, afirmou Gedeão Pereira
.
O presidente da Farsul citou o slogan da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, sob a direção do deputado Adolfo Brito (PP) – “Cada gota conta” –, ao abordar a irrigação e a reserva de águas no Estado. “Cada gota conta, sim. Para um lado ou para o outro. Nos faltaram gotas nos dois últimos anos, o que nos trouxe grandes dificuldades, e sobraram gotas neste ano, que também trouxeram grandes dificuldades”, disse Gedeão.
“A falta de gotas é mais forte do que o excesso, com os grandes prejuízos que tivemos nas duas últimas secas. Este ano, com o excesso das gotas, foi a pá de cal no agronegócio gaúcho”, acrescentou o presidente da Farsul, referindo-se às perdas sofridas por agricultores.
A seguir, Gedeão elogiou a assinatura da resolução nº 521/2024 do Conselho Estadual de Meio Ambiente, pelo governador, na quinta-feira, 29.
“Foi um ato que não teve grande repercussão, que é justamente a liberação da construção de barragens de até 25 hectares, com licenciamento municipal, e a liberação completa das máquinas de irrigação”, apontou Gedeão Pereira.
“Não havia justificativa para [ser exigido] licenciamento ambiental ao comprarmos uma máquina de irrigação”, complementou.
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário