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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Em Rio Grande, campanha é marcada por substituição de candidato e decisões judiciais

 Na cidade não há a possibilidade da realização de um segundo turno, ou seja, a eleição será decidida no próximo domingo



A cidade mais antiga do Rio Grande do Sul é também a 10ª no número de eleitores, tendo 154.931 aptos a votar no próximo domingo. Eles terão a missão de escolher quem irá comandar um dos municípios mais importantes do RS por quatro anos: Rio Grande.

Cinco candidatos se apresentaram, que teve um período eleitoral marcado por substituição, decisões judiciais e conteúdo íntimo divulgado nas redes. A seguir, os postulantes.

  • Cláudio Esperon (DC)

O Democracia Cristã apresenta a opção de uma chapa pura com o candidato a prefeito Cláudio Esperon, ou Dr. Esperon, de 58 anos. Jornalista, produtor rural, médico especialista em medicina da família, ele trabalha no serviço público municipal e também no federal. Nascido em Rio Grande, o candidato mora com a família no 3º Distrito do município, no Povo Novo. Ele é casado e tem uma filha. O candidato a vice-prefeito é o policial militar Maicon Sulivan.

  • Daniel Borges (PL)

Daniel Borges é candidato a prefeito pelo Partido Liberal (PL). Empresário, ele trabalha com obras de infraestrutura e construção civil. Com ensino médio técnico completo, Borges tem 48 anos, é casado e tem um casal de filhos e um neto. Na última semana, ele esteve envolvido em uma das polêmicas da eleição, quando circulou um vídeo íntimo. Nas redes sociais, ele disse ser antigo e que não interferiu em sua candidatura.

Borges tem como candidata a vice-prefeita, Aline Mello. Formada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Administração pela Anhanguera e Gestão Financeira pela Uninter, ela trabalha como analista de departamento pessoal na Santa Casa de Rio Grande.

  • Darlene Pereira (PT)

A coligação Frente Popular é formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), PSB, PSD, Avante, PDT, Solidariedade e trocou a cabeça de chapa no início deste mês. O então candidato Halley Lino de Souza precisou se afastar por motivo de doença.

Ele foi substituído pela assistente social Darlene Pereira (PT). Ela tem 62 anos e trabalhou como servidora da Universidade Federal do Rio Grande, onde foi Pró-Reitora de Extensão. Darlene, liderou o Gabinete de Programas e Projetos Especiais na prefeitura de Rio Grande, quando o deputado federal Alexandre Lindenmeyer foi prefeito.

Também foi fundadora do Comitê da Ação da Cidadania no município. O candidato a vice-prefeito é o técnico em nutrição, ex-vereador e ex-vice-prefeito Paulo Renato Mattos Gomes, conhecido na cidade como Renatinho (PSB).

  • Fábio Branco (MDB)

O atual prefeito de Rio Grande, Fábio de Oliveira Branco (MDB), de 53 anos, está concorrendo há um novo mandato pela coligação Rio Grande Não Pode Parar, que é formada por MDB, União Brasil, Republicanos, Podemos, PP, PRD e a Federação PSDB- Cidadania.

Na campanha, Branco ainda não teve a candidatura homologada, uma vez que há um processo judicial em andamento. Mesmo com a indefinição ele segue como cabeça da chapa

Ele já administrou o município em outras duas oportunidades, também foi deputado estadual e chefe da Casa Civil no governo de José Ivo Sartori. Além disso, presidiu o MDB gaúcho por dois anos. Branco é casado e tem três filhos. O candidato a vice-prefeito da coligação é o médico veterinário e pecuarista Cláudio Diaz.

  • Renato Juliano Lima (Novo)

Renato Juliano Lima, de 63 anos, é o candidato do Partido Novo. Ele é formado em processamento de dados pela Unisinos e pós-graduado em Análise de Sistemas pela PUC-RS. Empreendedor, ele é fundador de uma empresa que tem 30 anos na cidade. Foi presidente e diretor de diversas instituições, como CDL, Federasul, Câmara do Comércio e Aliança Rio Grande, por exemplo, atualmente é presidente do Conselho da Federação Gaúcha de Varejo. Ele é casado, tem duas filhas e dois netos. É a primeira vez que concorre a um cargo eletivo. A candidata a vice-prefeita é a servidora pública, Márcia Santos.

Correio do Povo

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