quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Efeito da fumaça: governo do RS orienta municípios para atendimento de pessoas com problemas respiratórios

 Medidas incluem ampliação do horário de unidades de saúde e abertura nos fins de semana, monitoramento da qualidade do ar, entre outros

Fumaça chegou ao RS no início deste mês 

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul orientou, nesta terça-feira, gestores e profissionais de saúde dos municípios para o enfrentamento à piora na qualidade do ar devido à fumaça de queimadas vindas da região Norte do país. A Nota Técnica é assinada pelo Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde e o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

Entre as medidas recomendadas estão:

  • monitoramento da qualidade e da umidade do ar;
  • prorrogação do horário de funcionamento e a abertura nos finais de semana das unidades básicas de saúde (UBSs), de acordo com o perfil epidemiológico local;
  • disponibilização de insumos, como vacinas e medicamentos, estrutura e profissionais para suprir o aumento do número de pessoas com problemas respiratórios; e
  • disponibilização orientações para a população sobre prevenção e promoção da saúde nos estabelecimentos de saúde.

Também foi recomendada a organização da estrutura dos serviços, com disponibilização de água potável para profissionais e usuários das UBSs, oferecimento de máscara cirúrgicas a pessoas com sintomas respiratórios e imunocomprometidas, além da disponibilização de álcool em gel 70% nos ambientes e realização de exames laboratoriais e de imagem conforme necessidade.

Os municípios poderão ter acesso a recursos do Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (Piaps) com o objetivo de estruturar serviços e realizar ações como contratação de profissionais, pagamento de horas extras, aluguel de equipamentos e compra de insumos.

Os gestores e profissionais devem recomendar à população medidas como:

  • aumentar a ingestão de água, para manter as vias respiratórias úmidas;
  • evitar atividades ao ar livre;
  • manter portas e janelas fechadas nos dias de pior qualidade do ar; e
  • evitar proximidade com focos de queimadas.

No caso de idosos, é preciso monitorar os sinais de desidratação, além de avaliar a necessidade do uso de máscaras.

Correio do Povo

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