Medidas incluem ampliação do horário de unidades de saúde e abertura nos fins de semana, monitoramento da qualidade do ar, entre outros
Fumaça chegou ao RS no início deste mêsA Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul orientou, nesta terça-feira, gestores e profissionais de saúde dos municípios para o enfrentamento à piora na qualidade do ar devido à fumaça de queimadas vindas da região Norte do país. A Nota Técnica é assinada pelo Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde e o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
Entre as medidas recomendadas estão:
- monitoramento da qualidade e da umidade do ar;
- prorrogação do horário de funcionamento e a abertura nos finais de semana das unidades básicas de saúde (UBSs), de acordo com o perfil epidemiológico local;
- disponibilização de insumos, como vacinas e medicamentos, estrutura e profissionais para suprir o aumento do número de pessoas com problemas respiratórios; e
- disponibilização orientações para a população sobre prevenção e promoção da saúde nos estabelecimentos de saúde.
Também foi recomendada a organização da estrutura dos serviços, com disponibilização de água potável para profissionais e usuários das UBSs, oferecimento de máscara cirúrgicas a pessoas com sintomas respiratórios e imunocomprometidas, além da disponibilização de álcool em gel 70% nos ambientes e realização de exames laboratoriais e de imagem conforme necessidade.
Os municípios poderão ter acesso a recursos do Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (Piaps) com o objetivo de estruturar serviços e realizar ações como contratação de profissionais, pagamento de horas extras, aluguel de equipamentos e compra de insumos.
Os gestores e profissionais devem recomendar à população medidas como:
- aumentar a ingestão de água, para manter as vias respiratórias úmidas;
- evitar atividades ao ar livre;
- manter portas e janelas fechadas nos dias de pior qualidade do ar; e
- evitar proximidade com focos de queimadas.
No caso de idosos, é preciso monitorar os sinais de desidratação, além de avaliar a necessidade do uso de máscaras.
Correio do Povo
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