A mãe localizou o filho no chão da cozinha e ele precisou ser colocado em coma induzido
Segundo o Daily Mail, o caso ocorreu no mês passado, mas só foi divulgado agoraUm menino de 12 anos de Doncaster, na Inglaterra, sofreu uma parada cardíaca após inalar uma lata desodorante, seguindo uma tendência (“trend”) perigosa da rede social TikTok.
A mãe localizou o filho no chão da cozinha e ele precisou ser colocado em coma induzido. Ele só sobreviveu por ter sido encontrado pela mãe a tempo. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Segundo a publicação inglesa, o caso ocorreu no mês passado, mas só foi divulgado agora. Na casa, policiais encontraram várias latas de desodorante e outros aerossóis. O arriscado "desafio” que a criança tentava fazer, conhecido como “chroming”, envolve inalar vapores tóxicos, de latas de desodorante, spray de cabelo e removedor de esmalte, para experimentar suposto “efeito alucinógeno”.
Ele ganhou nova popularidade entre os jovens nas redes sociais, impulsionando perigosas práticas de inalação de gases, e o caso tem sido visto como alerta aos pais. A tendência faz parte dos chamados jogos perigosos.
Desde 2019, a prática nociva de jogos foi classificada na Classificação Internacional de Doenças (CID) como "distúrbio comportamental”. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), esses transtornos são definidos pela participação prejudicial em jogos eletrônicos, on-line ou off-line, “que aumenta consideravelmente o risco de consequências nocivas à saúde física ou mental para o indivíduo ou para outras pessoas em seu redor”.
Monitoramento do Instituto DimiCuida, criado em 2014 no Brasil após a morte de um jovem de 16 anos que perdeu a vida praticando o jogo do desmaio, indica que ao menos sete crianças, sendo uma delas de apenas sete anos de idade, morreram após participar do "desafio do desodorante” no Brasil. Os casos ocorreram em Salinópolis (Pará), Aracaju (Sergipe), Foz do Iguaçu (Paraná), Brasília e em ao menos três cidades paulistas: São Bernardo do Campo, Valinhos e São Paulo.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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