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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Reivindicações do RS e respostas federais são abordadas no Tá no Mesa

 Reunião-almoço teve palestra do economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, e saudação à unidade das federações empresariais do Estado

Gedeão (E), da Luz (C) e Sousa na reunião-almoço Tá na Mesa, nesta quarta-feira, 28 

Na 47ª Expointer, o economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, foi o palestrante na tradicional edição da reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul (Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul). Ao final do encontro, foi saudada a unidade dos empresários urbanos e rurais do Rio Grande do Sul, que clamam por crédito e refinanciamento de dívidas junto ao governo federal. O evento foi realizado na Casa da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil.

Sob o título "Perspectivas e impactos do Agro no RS", da Luz apresentou um panorama sobre o crédito rural, das reivindicações do agronegócio gaúcho e as respostas oferecidas pelo Palácio do Planalto às dificuldades financeiras dos produtores, decorrentes de duas estiagens consecutivas e das chuvas e enchentes que devastaram o Estado em abril e maio.

“Passamos por uma estiagem muito forte em 2022, que se repetiu em 2023. Em 2024, tivemos uma enchente. Nosso problema não é o excesso de chuvas em si, mas o excesso de chuvas depois de duas estiagens”, disse Antônio da Luz.

O economista salientou que a renegociação anunciada pelo governo federal “deixou de fora” o montante das estiagens.

O prazo da renegociação, um dos principais pontos de debate entre os agropecuaristas e o Planalto, no momento, também foi abordado por da Luz. “O que temos hoje, de concreto, é o refinanciamento de cinco anos. Estamos pleiteando um prazo de dez anos, uma vez que os 15 anos não foram concedidos”, afirmou o economista.

Encerrada a apresentação de da Luz, o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, salientou o apelo de empreendedores, do campo e da cidade, por financiamento. “As pessoas querem se reerguer e pedem um valor financiado”, afirmou, antes de passar a palavra para Gedeão Pereira, presidente da Farsul.

Combinando o improviso

“Estamos atravessando um momento muito interessante de unidade das federações”, disse Gedeão, referindo-se também à Federação do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio) e à (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Além dessas, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) tem sido aliada nas demandas com a União. Gedeão salientou a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, na Expointer, nesta sexta-feira, 30. Os produtores têm a expectativa de que o dirigente da pasta apresente novas medidas a favor do agro gaúcho na agenda que cumprirá na feira. À tarde, dirigentes de Farsul, Federasul, Fiergs e Fecomércio realizaram uma reunião não-oficial na Casa do Senar/RS, no Parque de Exposições Assis Brasil. “Estão combinando o improviso”, disse uma fonte de uma das federações, referindo-se ao encontro com Fávaro.

Correio do Povo

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