Troca da comissão técnica e saída de jogadores com salários maiores possibilitou econômia ao clube
Folha de pagamento do grupo principal, incluindo comissão técnica, teve reduçãoO Inter gastou R$ 13,8 milhões em agosto para pagar jogadores e a comissão técnica do grupo principal de atletas. O valor inclui, além dos salários, os direitos de imagem e os encargos trabalhistas e previdenciários e apresenta uma redução na comparação com os meses imediatamente anteriores. A troca da comissão técnica e as saídas de nomes importantes, como Aránguiz, Maurício e Fabricio Bustos, entre outros, diminuiu em cerca de R$ 2 milhões o esforço financeiro do clube para manter em dia os vencimentos dos atletas. Novos jogadores virão, mas a folha não voltará ao patamar anterior neste ano.
Os jogadores que o Inter busca neste momento, além dos que já estão aqui, como Agustín Rogel e Bruno Tabata, ocuparão as vagas daqueles que saíram, mas seus salários serão menores. A ideia é trazer, pelo menos, dois laterais-direitos e mais um zagueiro até 2 de setembro, quando se encerra a janela de transferências no Brasil.
Além disso, a comissão técnica liderada por Eduardo Coudet tinha salários maiores do que a atual, que tem Roger Machado e Paulo Paixão. Como não houve pagamento de indenização pela demissão do argentino e de seus colegas, já que a saída foi em “comum acordo”, houve uma economia também aí.
O processo para redução da folha de pagamentos visa adaptá-la à nova realidade financeira do clube, que projeta uma queda nas receitas até o final de 2024, principalmente quanto à premiações, já que não avançou nem na Copa do Brasil, nem na Sul-Americana, e também ao quadro social. Além disso, o Inter programou arrecadar R$ 135 milhões com a venda de jogadores no ano, mas aproximadamente metade desse valor se confirmou até agora. A negociação de Vitão ao Real Betis, da Espanha, ajudaria no atingimento da meta, mas acabou não acontecendo − embora ainda exista a chance de ele ser vendido nos próximos dias.
O esforço dos dirigentes é para manter as obrigações com os jogadores em dia. Um atraso, como aconteceu em anos anteriores, comprometeria ainda mais o ambiente. “Não tem nada atrasado, está tudo certo”, confirmou Thiago Maia, após a derrota para o Atlético-GO, domingo. Ou seja, as dificuldades do Inter em campo, pelo menos por enquanto, não podem ser explicadas por questões financeiras.
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário