ENFIM, UMA VOZ DISSONANTE

 COPOM UNÂNIME

Ontem, como já era previsto, o COPOM -Comitê de Política Monetária- decidiu, por -UNANIMIDADE-, manter a taxa básica de juros -SELIC- em 10,50% ao ano. A decisão teve como base o fato de que as conjunturas -doméstica e internacional- exigem ainda maior cautela na condução da política monetária. “Em particular, os impactos inflacionários decorrentes dos movimentos das variáveis de mercado e das expectativas de inflação, caso esses se mostrem persistentes, corroboram a necessidade de maior vigilância.”

MALVADO FAVORITO

Pois, para não fugir à regra, Lula, sua indecente equipe econômica e dirigentes de diversas entidades empresariais do país, trataram de criticar, cada um ao seu modo, a responsável DECISÃO DO COPOM. Mais: atiraram todas as pedras que já guardavam nos bolsos, em direção ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tido e havido pelos condutores da TRAGÉDIA FISCAL como o MALVADO FAVORITO DO BRASIL. 

BAGUNÇA FISCAL

Mais do que sabido e conferido, como se percebe, a gritaria daqueles que mais falam alto no nosso país é dirigida, lamentavelmente, para ATACAR AS CONSEQUÊNCIAS, deixando absolutamente INTACTAS as verdadeiras e nítidas CAUSAS da INQUESTIONÁVEL BAGUNÇA FISCAL -proposta e operada dia a dia- pelo governo PETISTA, que só tem DUAS PREOCUPAÇÕES: 1- AUMENTAR DESPESAS; e, 2- TAXAR, TAXAR E TAXAR.

VOZ DISSONANTE

Pois, para surpresa geral, nesta semana, durante o -Fórum Estadão Think - A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã-, repleto de representantes da indústria-veementemente críticos da elevada TAXA SELIC-, de forma francamente DISSONANTE o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, fez uma DEFESA DA POLÍTICA MONETÁRIA DO BANCO CENTRAL. Usando o RACIOCÍNIO LÓGICO, Gala disse que SEMPRE COLOCAM A CULPA PELA ALTA TAXA DE JURO NO BANCO CENTRAL, mas que é preciso olhar para trás e ver que nos ÚLTIMOS 30 ANOS a TAXA DE JURO SEMPRE FOI ALTA, MESMO COM A INSTITUIÇÃO TENDO SIDO COMANDADA POR PRESIDENTES DE DIREITA E DE ESQUERDA 

Segundo Gala, já se fez várias tentativas o que mostra que há algo de estrutural, mais complexo e de múltiplas CAUSAS que mostram que a taxa de juro alta no Brasil não é por culpa do BC. "O Banco Central, na maioria das vezes está se defendendo ali no meio da bagunça tentando, ao menos combater a inflação. Eu não posso agora criticar o BC. É engenheiro de obra feita. Ah, o juro saiu de 2% no meio da pandemia e foi para 14%. A inflação está controlada no Brasil. Poderíamos fazer esta discussão também no Plano Real, como vocês queiram", defendeu Gala.

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