Tricolor passa a lutar apenas contra o rebaixamento do Brasileirão e terá perda econômica importante
Treinador garantiu permanência na Série AEm menos de duas semanas, o Grêmio conheceu a sua segunda eliminação em mata-matas de copas. Primeiro, para o Corinthians na Copa do Brasil. Agora, para o Fluminense na Libertadores. O Tricolor viu escorrer entre os dedos as duas últimas possibilidades de conquistar um título relevante em 2024. Restou escapar do rebaixamento no Brasileirão e, precisando de uma campanha irretocável no segundo turno, para quem sabe sonhar com uma vaga indireta na Libertadores do próximo ano.
Essa nova eliminação, automaticamente, aumenta a pressão sobre o trabalho de Renato Portaluppi à frente do clube gaúcho. Se na Copa do Brasil a crítica foi por não ter trocado peças para definir no tempo normal contra o Corinthians, na Libertadores tem a ver com a opção pelo esquema com três zagueiros, abrindo mão de Cristaldo no meio-campo. Consequentemente, perdeu a criação no setor e "chamou" o Tricolor carioca para o seu campo, já que precisava reverter a desvantagem e conseguiu.
O reflexo também é negativo nas finanças do Tricolor. Com a eliminação no Maracanã, o clube deixou de faturar 1,7 milhões de dólares (R$ 9,2 milhões, na cotação atual). Esse valor era visto como importante, principalmente pelos gastos que o Grêmio teve após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Ao todo, até as oitavas de final, o torneio continental já gerou um lucro de cerca de R$ 27 milhões.
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário