Diretor da empresa aérea não descarta que o acúmulo de gelo nas asas do avião possa ter sido a causa da queda
Segundo o diretor de operações da companhia aérea Voepass, o ATR possui "sensibilidade" ao acúmulo de gelo por operar em altitudes mais baixasO diretor de operações da companhia aérea Voepass, Marcel Moura, afirmou nesta sexta-feira (9) que a aeronave da empresa que caiu passou por manutenção de rotina na noite de ontem e não apresentou nenhum problema técnico.
Mais cedo, às 11h58, a aeronave ATR, prefixo PS-VPB, saiu de Cascavel (PR) e caiu em Vinhedo (SP), por volta das 13h30. O destino final era o aeroporto de Guarulhos (SP).
Segundo Moura, a inspeção realizada pela equipe de manutenção da companhia não encontrou problemas técnicos. "A aeronave fez manutenção na noite de ontem e saiu sem nenhum tipo de problema técnico que impedisse sua navegabilidade", afirmou.
Acúmulo de gelo
O diretor não descartou que o acúmulo de gelo nas asas do avião possa ter causado a queda. Segundo Moura, o ATR possui "sensibilidade" ao acúmulo de gelo por operar em altitudes mais baixas.
Contudo, o diretor afirmou que o sistema de degelo estava em pleno funcionamento quando foi realizada a checagem da aeronave. "Nenhuma hipótese é descartada", concluiu.
Acidente aéreo
Na tarde de hoje, uma aeronave turboélice, da marca francesa ATR, da empresa Voepass, caiu em Vinhedo, município vizinho de Campinas. O voo saiu de Cascavel, no Paraná, e seguia para o aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O voo 2283 transportava 57 passageiros e quatro tripulantes.
A Voepass Linhas Aéreas divulgou à imprensa a lista contendo os nomes dos passageiros. A companhia informou que está prestando informações às famílias pelo número 0800 94197.
Agência Brasil e Correio do Povo
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