Folha de pagamentos chegou a R$ 13,8 milhões em agosto, após as saídas de alguns jogadores e da comissão técnica liderada por Eduardo Coudet
Tem sido um grande esforço, mas o Inter está conseguindo manter todas as obrigações com os jogadores em dia. Ou seja, salários e direitos de imagem estão sendo pagos dentro dos prazos estipulados em contrato, apesar da queda de receitas a partir das quedas na Copa do Brasil e na Sul-Americana. A informação foi confirmada pelo vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol.
Após as saídas de Aránguiz, Maurício, Bustos e de toda a comissão técnica comandada por Eduardo Coudet, a folha salarial do clube teve um decréscimo, chegando a R$ 13,8 milhões em agosto. Esse valor inclui salários, direitos de imagem e encargos trabalhistas e previdenciários de jogadores e da comissão técnica do grupo principal. A redução recente da folha, que passou dos R$ 2 milhões mensais, foi fundamental para o esforço do clube para manter os compromissos em dia.
A última vez que o clube não conseguiu honrar seus compromissos foi em 2022. Devido a isso, os jogadores, acordados entre si, optaram por não participar de um treino que seria realizado na manhã de 1º de junho. O técnico na época era Mano Menezes, que havia assumido o cargo há apenas um mês e meio. Após uma conversa com o presidente Alessandro Barcellos e o então vice-presidente de futebol, Emílio Papaléo Zin, o grupo decidiu treinar à tarde.
Naquela ocasião, o atraso no pagamento dos direitos de imagem – que podem representar mais da metade dos salários dos atletas – chegava a três meses em alguns casos.
Correio do Povo
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