Responsável pelos tiros foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, morador da Pensilvânia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que as investigações sobre o atentado ao ex-presidente Donald Trump estão em estágio inicial, lideradas pelo FBI. “Ainda não temos nenhuma informação sobre o motivo do atirador. Sabemos quem ele é”, disse Biden, em pronunciamento à nação, na tarde deste domingo, 14.
O responsável pelos tiros foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, morador da Pensilvânia. Biden pediu que não façam suposições precipitadas sobre os seus motivos ou suas filiações que teriam levado a atentar contra Trump. “Que o FBI e suas agências parceiras façam seu trabalho”, destacou.
Crooks estava registrado no partido republicano, mas fez doação a um grupo de apoio aos democratas.
Enquanto isso, o presidente dos EUA listou três ações tomadas para reforçar a segurança de Trump. Ele informou que pediu o reforço da segurança para o republicano durante a Convenção Republicana, que está agendada para começar amanhã, em Milwaukee, no Estado de Wisconsin, e ordenou que o Serviço Secreto forneça todos os recursos, capacidade e medidas de proteção necessárias para garantir a sua segurança.
Um terceiro ato mencionado por Biden foi a revisão da segurança nacional do comício de ontem para avaliar exatamente o que aconteceu. “Devemos nos unir como uma nação. Devemos nos unir como uma nação para demonstrar quem somos”, concluiu Biden, prometendo novo pronunciamento hoje à noite, às 21h (de Brasília).
Presidente da Câmara promete “investigação completa”
O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Mike Johnson, prometeu hoje que o Congresso americano conduzirá uma “investigação completa” sobre o atentado contra o ex-presidente Donald Trump em um comício na Pensilvânia ontem.
Em entrevista à NBC, Johnson classificou o ataque como um “ato horrível de violência política” e disse que a sociedade americana não pode continuar dessa maneira. Segundo ele, os parlamentares vão investigar se houver lapsos na segurança de Trump. “Enquanto isso, precisamos reduzir a retórica e a temperatura nos dois lados”, afirmou.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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