Treinador falou que alguns atletas precisam de vergonha na cara após derrota para o Cruzeiro
"O grupo não está 100% fechado comigo, o grupo tá 101% fechado comigo. Avisei a diretoria, se eu tiver atrapalhando eu sou o primeiro a sair”, disse Renato“Eu continuo treinador do Grêmio”. Esta foi a primeira frase falada pelo técnico Renato Portaluppi na entrevista coletiva após derrota contra o Cruzeiro no estádio Centenário. Ao falar da sua permanência, o treinador garantiu que pode tirar mais do atual plantel gremista. Apesar disso, Renato destacou que alguns jogadores precisam ter “vergonha na cara” e reconhecer o tamanho do clube.
"A gente cobra bastante do grupo. Eu dei um exemplo para eles, de que eu moro em hotel e estou lá nos momentos bons e ruins. Nos últimos jogos, eu tenho sentido vergonha de entrar no hotel. Alguns também precisam ter vergonha na cara, e têm que saber o tamanho do Grêmio, onde eles estão. Eles têm tudo, não falta absolutamente nada. Agora, é preciso entregar tudo dentro de campo. Esse toque já foi dado para eles”, garantiu. “Ter vergonha na cara cabe a cada jogador. Se cada um puder dar um pouco mais, juntamente com a força da nossa torcida, a gente vai sair dessa”, acrescentou.
Ao falar da situação do time no Campeonato Brasileiro, Renato reiterou que trata-se de um cenário temporário. "A gente vai sair dessa situação, sem dúvida alguma. O momento agora é falar pouco e trabalha. Não adianta vir aqui e ficar dando desculpinha disso e daquilo”, acrescentou.
Para o treinador, o time se perdeu no jogo a partir dos tentos sofridos em um curtíssimo espaço de tempo na primeira etapa. “Sofremos dois gols em dois minutos que mudaram o rumo da partida. Depois, não conseguimos fazer as nossas chances. A gente está criando, mas quando chega na frente do gol, ele não acontece”, resumiu.
Correio do Povo
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