Mobilização no Sítio do Laçador, em Porto Alegre, pediu novas opções de auxílio do governo federal para empreendimentos atingidos pela inundação
Empresários de Porto Alegre participaram neste domingo de evento em busca de ajuda para empreendimentos atingidos pela inundação de maio. Chamado “O RS também é Brasil”, entidades como Associação dos Empresários do 4º Distrito, FCDL, Câmara de Vereadores, Sindilojas RS, CEL Poa, SINDHA, SHPOA e Sistema Fecomércio RS estenderam uma bandeira do Rio Grande do Sul no Sítio do Laçador, localizado nas proximidades do Aeroporto Internacional Salgado Filho.
“O que a gente quer é que o governo federal proponha medidas que atendam as demandas, não só daqueles que foram atingidos diretamente pela água, mas pelas que foram atingidos pela economia também, que venha recursos suficientes para atender todas as demandas do empresariado, do Estado, de um modo geral, e que venha de uma forma com regras claras que realmente a gente consiga acessar”, defendeu o presidente da Associação dos Empresários do 4º Distrito, Arlei Romeiro.
“Nós estamos há 70 dias nesta crise e, por óbvio, teve empresas neste período que ficaram 30, 40 dias sem faturar um centavo e, com certeza, atrasaram algum boleto ou imposto. E o pagamento disso é pré-requisito para liberar crédito. Se isso não for visto de uma outra forma, a maioria das empresas não vai conseguir acessar esses recursos disponibilizados. Além disso, a gente precisa de algum valor a fundo perdido, principalmente para as pequenas empresas e para os pequenos negócios. Tem que utilizar a mesma lógica que foi utilizada quando se aportou R$ 5.100 para cada CPF. A gente precisa de recurso para reconstruir a economia do Estado”, finalizou Romeiro.
Correio do Povo
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