Treinador argentino afirma que compreende protestos dos torcedores em função da ausência das vitórias
O técnico Eduardo Coudet minimizou as vaias da torcida do Inter após a derrota para o Vasco na volta ao estádio Beira-Rio na noite deste domingo. Ao longo do jogo, o treinador argentino foi hostilizado e no apito final todos jogadores foram alvos da insatisfação das arquibancadas.
"As vaias vão acontecer quando não ganhamos. Isso acontece em todo lugar. Sabemos que quarta-feira (contra o Juventude) não será o melhor clima para iniciar. Não é bonito para ninguém ser vaiado, mas no futebol acontece", afirmou Chacho em entrevista coletiva.
Coudet reiterou que as mudanças constantes na escalação e no estilo de jogo se devem pelo episódio das enchentes no Rio Grande do Sul e o desgaste dos atletas.
"Fisicamente não consigo repetir a forma que eu gosto de jogar. Eu tenho um estilo de jogo que eu não consigo implementar. Não dou treinos, porque não é possível”, defendeu o argentino ao criticar o calendário apertado.
Chacho explicou seu "abatimento" com o resultado e voltou a lamentar a ausência de Borré e Valência. "Só notícias ruins. (...) temos dois dos melhores atacantes da América do Sul e não conseguimos ter eles em campo", disse. O equatoriano deve reforçar o elenco na quarta-feira diante do Juventude pela Copa do Brasil.
Correio do Povo
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