Catamarã voltou a funcionar neste domingo com tabela cheia
Serviço estava parado desde o começo da enchente, em maioO transporte hidroviário, realizado pela Catsul, entre Porto Alegre e Guaíba voltou a operar na manhã deste domingo. As atividades estavam suspensas desde a enchente de maio. A tabela segue a mesma, com 28 horários disponíveis em dias uteis e 24 horários aos sábados e domingos.
As únicas alterações na operação serão a interrupção da parada do Catamarã no Cais Embarcadeiro, que era realizada nos finais de semana, e o acesso ao terminal hidroviário do Cais Mauá, que ocorrerá momentaneamente pelo pórtico da avenida Sepúlveda. O valor promocional da tarifa de retomada é de R$ 10.
O gerente de Operações da Catsul João Pedro Wolff declarou que a retomada da operação após o período de enchentes é um grande desafio. Durante os últimos 40 a 45 dias, houve um intenso esforço para reconstruir e reorganizar o local afetado pela inundação, que chegou a acumular até dois metros de água.
“Esse local chegou a ter dois metros de água dentro. Então é uma reconstrução do serviço do zero. É praticamente como abrir uma empresa nova, desde uma tomada até a venda no site. Então, todos esse passos foram repassados e hoje é o dia do início do show, mas a gente ainda considera como ensaio”, afirmou.
De acordo com Wolff, esta reconstrução é comparável a iniciar uma nova empresa do zero, abrangendo desde a infraestrutura básica até o restabelecimento das operações essenciais, como a venda online. Todos os passos necessários foram revisados e hoje marca o início dessa nova fase, embora ainda seja visto como um ensaio inicial. As expectativas são misturadas, com um sentimento de esperança apesar dos desafios iminentes. “Temos pela frente tempos bem difíceis, mas a gente tem que voltar.”
Wolff garantiu que equipe está focada em superar as dificuldades que ainda estão por vir. E que as medidas de segurança foram priorizadas, incluindo acessos seguros para barcos e rampas. No entanto, ainda há obstáculos a superar, como a falta de energia elétrica no porto, o que requer o uso de geradores para manter as operações funcionando. Em Guaíba, a situação é mais complicada do que em Porto Alegre, avalia Wolff.
Correio do Povo
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