quarta-feira, 31 de julho de 2024
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Prenderam o pessoal do MST
Grande atuação dos fazendeiros! Uma arapuca que nem foi paga por eles !!!
Gostaria de conhecer o desfecho deste episódio. Quem souber, por favor, me conte.
Eleições 2024: Novo lança Felipe Camozzato à prefeitura de Porto Alegre com chapa pura
A candidata à vice-prefeita, Raqueli Baumbach, é empresária e dona de restaurante na Capital
Felipe Camozzato e Raqueli Baumbach integram chapa pura do Novo na disputa de Porto Alegre | Foto: Fabiano do AmaralO Novo lançou, noite desta terça-feira, o deputado estadual Felipe Camozzato à prefeitura de Porto Alegre. O partido concorrerá com chapa pura, com a indicação da empresária Raqueli Baumbach, dona de restaurante na Capital, para candidata à vice-prefeita.
Esta é a quarta chapa a ser confirmada na disputa pelo Paço Municipal, após as encabeçadas por Maria do Rosário (PT), Fabiana Sanguiné (PSTU) e Sebastião Melo (MDB).
Esta é a primeira candidatura majoritária do Novo, que surgiu em 2015, em Porto Alegre. A legenda chegou a concorrer ao governo do Estado em 2018 e em 2022. Na Capital, elegeu dois vereadores nas últimas eleições municipais, em 2020: Mari Pimentel e o próprio Camozzato, que, na ocasião, foi o terceiro vereador mais bem votado com 14.279 votos.
O partido veio a perder Mari para o Republicanos, mas ganhou o vereador Ramiro Rosário, que migrou do PSDB. Quando Camozzato foi eleito para a Assembleia Legislativa em 2022, o suplente Tiago Albrecht assumiu a cadeira.
Nas eleições proporcionais, serão 24 candidaturas. Todas elas foram apresentadas na convenção, realizada na sede da Associação Comercial de Porto Alegre, com a presença do deputado federal Marcel van Hattem. Ele foi inclusive lançado ao Senado Federal mas eleições de 2026 pelo vereador Tiago Albrecht.
Uma situação curiosa que ocorreu foi um certo atraso do candidato a prefeito, que chegou às 19h50min, com o evento marcado para as 18h já acontecendo. O motivo foi que o deputado estava presente na votação da reforma administrativa do governo Eduardo Leite (PSDB) no Parlamento gaúcho.
“Vim direto da Assembleia, estava votando para vocês não pagarem mais impostos. Hoje, nós perdemos. Mas perdemos sem medo, sem baixar a cabeça. No pior cenário de calamidade que esse Estado já viveu, o governo e a Assembleia resolveram amentar R$ 8 bilhões os gastos nos próximos três anos. Quando deveríamos priorizar as pessoas, a política priorizou a máquina pública”, lamentou o, agora, candidato em seu discurso.
Camozzato criticou gestões do Executivo porto-alegrense, citando a recente enchente histórica que atingiu a Capital e a pauta da educação. “Não tem ninguém com coragem de dizer que Porto Alegre fracassou no sistema de proteção contra cheias e que precisamos de um sistema totalmente novo. Ninguém tem coragem de dizer que Porto Alegre é um case de insucesso na educação, em que gasta muito e entrega pouco”, afirmou.
Nominata de candidatos e candidatas do Novo:
- Alexsander Cebage Barbosa - Alexsander Cebage
- André De Oliveira Dias - André Dias
- Bruno Gabriel Daré De Lima - Bombeiro Bruno
- Claudia Lacerda - Claudia Lacerda
- Cleiton Roger Felix - Cleiton Felix
- Cristiana Mariani Kriese - Cristiana Kriese
- Danixa Janaina Da Silva Ferraz - Danixa Ferraz
- Helen Susana Do Nascimento Pontes - Helen Pontes
- Júlia Bueno Zardo - Júlia Zardo
- Klaus Hanisch Schuch - Alemão Klaus
- Larissa Streliaevv - Larissa Streliaevv
- Luis Alberto Lara - Luis Lara
- Luis Gustavo Farenzena - Gustavo Farenzena
- Luiz Ricardo Cavalcanti Vasco - Luiz Ricardo
- Marcelo De Jesus Carvalho - Marcelo Black Uber
- Marcelo Paz Lopes - Xexéu Ciclista
- Marcelo Purper - Marcelo Alemão
- Maria Agostina Algorta Noronha De Oliveira - Tina Noronha
- Matheus Schilling Nunes - Matheus Schilling
- Ramiro Stallbaum Rosário - Ramiro Rosário
- Rosangela Itamara Lenz - Mara Lenz
- Suelen Ortiz Da Silva - Suelen Ortiz
- Tiago José Albrecht - Tiago Albrecht
- Vendelino Gnewuch - Vendelino
Correio do Povo
Avança a recuperação da pista do Aeroporto de Porto Alegre
Além da pista de pouso e decolagem, pistas de táxi e pátio de aeronaves estão incluídos no processo de reabilitação do aeroporto
Após apresentar o estudo de avaliação da pista do aeroporto de Porto Alegre ao governo federal, a Fraport Brasil avança no projeto de reabilitação da área. O projeto de recuperação foi dividido em três fases, devido à complexidade e amplitude das ações necessárias. Os trabalhos visam atender aos prazos estipulados e promover a retomada das operações de pouso e decolagem, atendendo a todas as normas de segurança da aviação.
A pista do aeroporto de Porto Alegre ficou submersa por 23 dias, fato inédito na aviação mundial e que demanda a análise rigorosa dos danos causados pelas águas. De acordo com Edgar Nogueira, COO da Fraport Brasil, voltar a operar com pousos e decolagens é a prioridade. “Os trabalhos têm sido intensos. Traçamos com muita cautela e zelo este projeto, que vai avançando a cada semana. Em breve retomaremos a operação, conectando o Rio Grande ao restante do país e do mundo”, afirma.
A fase 1, de limpeza e avaliação de danos, já foi concluída. Especialistas realizaram o diagnóstico a partir dos testes laboratoriais e ensaios não destrutivos. O trabalho serviu para avaliar a integridade da pista de pouso e decolagem. A análise apontou a necessidade de reconstrução parcial de mais de 2 mil metros da pista de pouso e decolagem (PPD). Esse processo foi a base para a estruturação as demais fases do projeto.
Na fase 2, prevista para encerrar em outubro, será feita a recuperação das áreas necessárias para a retomada da operação de pouso e decolagem afetadas. São elas:
- 1,3 mil metros de extensão (equivalente a 60 mil metros quadrados), da pista de pouso e decolagem;
- 20 mil metros quadrados, do Pátio 1, local onde as aeronaves ficam estacionadas e a taxilane do Pátio 1 (Posições 06 a 011, equivalente a 20 mil metros quadrados).
- Taxiways: D (16,3 mil metros quadrados), F (4.2 mil metros quadrados), M4 (2,2 mil metros quadrados).
Esta etapa iniciou em 13 de julho com o trabalho de fresagem da PPD e segue em andamento também em outras áreas como taxiways e pátio. A priorização para essas áreas viabilizará a retomada das operações parciais com aeronaves de outubro.
A fase 3 iniciará em outubro, nas áreas em que não houver a movimentação de aeronaves. Assim, não haverá interferência na operação de pousos e decolagens do aeroporto. Nesta etapa, está prevista a recuperação das seguintes áreas:
- 1,2 mil metros quadrados de extensão (equivalente a 53 mil metros quadrados) da PPD.
- Taxilane Pátio 1 (Posições 01 a 05, equivalente a 35,5 mil metros quadrados)
- Taxiways: D (11 mil metros quadrados), A (7 mil metros quadrados), C (12,6 mil metros quadrados), E (9 mil metros quadrados), M3 (2,9 mil metros quadrados), K (1,2 mil metros quadrados).
Também será feita a fresagem do pavimento, preparando-o para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. Isso ocorrerá para que, em dezembro, seja concluída a recuperação completa dos 3,2 mil metros de pista, além das taxiways e pátio, fundamentais para que o aeroporto possa voltar a operar em sua totalidade.
Crédito das fotos: Divulgação Fraport Brasil
Segue link com imagens gerais: https://drive.google.com/
Israel realiza bombardeio “seletivo” em subúrbio de Beirute contra comandante do Hezbollah
Uma fonte próxima ao movimento islamista Hezbollah indicou que duas pessoas morreram, mas que seu alvo designado, o comandante Fuad Shukr, havia sobrevivido
"As Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque seletivo em Beirute contra o comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams e muitos outros civis israelenses", indicou o Exército israelense em nota | Foto: Stringer / AFP / CPIsrael realizou, nesta terça-feira, 30, um bombardeio "seletivo" em um subúrbio de Beirute contra um comandante do Hezbollah, que considera "responsável" pela morte de 12 jovens na região das Colinas de Golã, anexada pelo Estado israelense.
"As IDF [sigla em inglês para Forças de Defesa de Israel] realizaram um ataque seletivo em Beirute contra o comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams e muitos outros civis israelenses", indicou o Exército israelense em comunicado.
Uma fonte próxima ao movimento islamista Hezbollah, apoiado pelo Irã, indicou que duas pessoas morreram nesse bombardeio, mas que seu alvo designado, o comandante Fuad Shukr, havia sobrevivido.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou uma "flagrante agressão" e um "ato criminoso", e pediu que a comunidade internacional faça "pressão para obrigar Israel a deter sua agressão e suas ameaças e a aplicar as resoluções internacionais".
O Irã, que apoia o Hezbollah, criticou o que classificou de "ação implacável e criminosa da gangue criminosa sionista".
A Rússia, por sua vez, considerou que essa operação constitui "uma grave violação do direito internacional".
Israel e Estados Unidos acusaram o Hezbollah do bombardeio de sábado na cidade drusa de Majdal Shams, no planalto sírio das Colinas de Golã anexadas por Israel.
O grupo libanês, aliado do movimento islamista palestino Hamas, negou seu envolvimento nesse ataque.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu na segunda-feira uma dura resposta à agressão, que aumentou os temores de que a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza se estenda para o Líbano e a região.
A vingança "proibida"
"Estas crianças são nossos filhos [...] O Estado de Israel não vai e não pode deixar que isso aconteça. Nossa resposta virá e será dura", advertiu Netanyahu.
Os líderes drusos da cidade indicaram, no entanto, que rejeitavam qualquer resposta, devido à doutrina que rege sua comunidade, cuja religião vem do islã.
"A tragédia é imensa", afirmaram. Mas, uma vez que a doutrina drusa "proíbe o assassinato e a vingança em qualquer forma, rejeitamos o derramamento de sangue sob o pretexto de vingar os nossos filhos", acrescentaram.
Desde que a guerra começou em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, os enfrentamentos entre o Exército israelense e o Hezbollah na fronteira entre Israel e Líbano são quase diários.
Um civil israelense morreu nesta terça pela queda de um foguete no norte do país, informaram os serviços de resgate, e o Exército afirmou que respondeu a uma série de projéteis lançados do Líbano.
Anteriormente, o Exército israelense havia assinalado que, durante a noite, atingiu "uma dezena de alvos terroristas do Hezbollah", incluindo um depósito de armas e várias infraestruturas, em "sete regiões do sul do Líbano, e que tinha matado um integrante do movimento armado.
Em resposta, Hezbollah anunciou ter bombardeado um quartel de Beit Hilel, no norte de Israel, com foguetes katyusha e drones explosivos.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) expressou nesta terça-feira "preocupação com a crescente ameaça de conflito generalizado em toda a região" e "pediu veementemente a todas as partes e à comunidade internacional que trabalhem urgentemente para reduzir as tensões".
Várias companhias aéreas, incluindo a Air France e a alemã Lufthansa, suspenderam seus voos para Beirute.
Retirada de Khan Yunis
Na Faixa de Gaza, o Exército israelense continuou com sua campanha de bombardeios contra o Hamas, que Israel, Estados Unidos e União Europeia consideram uma organização terrorista.
As localidades de Khan Yunis e Rafah, no sul da Faixa, bem como o campo de deslocados de Al Bureij, no centro, e a Cidade de Gaza, no norte, foram alvos de bombardeios aéreos e disparos de artilharia.
Desde 22 de julho, as forças israelenses realizam uma operação na área de Khan Yunis, que até agora deixou cerca de 300 mortos, segundo a defesa civil de Gaza.
A guerra em Gaza começou quando milicianos islamistas mataram 1.197 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
O Exército israelense estima que 111 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, incluindo 39 que estariam mortas.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já matou pelo menos 39.400 pessoas em Gaza, também civis na maioria, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.
AFP e Correio do Povo
Eleições 2024: Republicanos anuncia apoio à candidatura de Sebastião Melo em Porto Alegre
Sigla é a nona a aderir à campanha de reeleição do prefeito
Em reunião na tarde desta terça-feira, o Republicanos anunciou apoio à candidatura de Sebastião Melo em Porto Alegre. Essa é a nona sigla a declarar apoio à campanha de reeleição.
“A gestão é o mais preparada para resolver os problemas e desafios que a enchente infelizmente deixou em nossa cidade. Além disso, os valores defendidos pelo atual prefeito agregam as ideias conservadores defendidos pelo partido”, afirmou José Freitas, que é vereador e presidente municipal do partido.
"O Republicanos de Porto Alegre, de forma democrática, decidiu pelo prefeito Sebastião Melo, como o melhor projeto para administrar a cidade. O diretório estadual acredita na sua capacidade de gestão e de diálogo. Temos identificação com os valores conservadores que a sua candidatura representa”, ressaltou o presidente estadual do partido, Carlos Gomes.
Correio do Povo
Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta terça-feira, dia 30 de julho
Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Quina, Mega Sena, Timemania e Dia de Sorte
A Caixa Econômica Federal realizou nesta terça-feira, 30 de julho, os sorteios de número 3.168 da Lotofácil, 6.494 da Quina, 2.755 da Mega Sena, 2.124 da Timemania e 945 da Dia de Sorte. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Lotofácil
O concurso 3.168 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 1.700.000,00 teve os seguintes números sorteados:
01 - 02 - 03 - 08 - 09 - 10 - 12 - 14 - 15 - 16 - 18 - 19 - 20 - 23 - 24
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Quina
O concurso 6.494 da Quina com prêmio estimado em R$ 6.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:
19 - 38 - 40 - 44 - 58
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Mega Sena
O concurso 2.755 da Mega Sena com prêmio estimado em R$ 100.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:
07 - 13 - 17 - 33 - 41 - 58
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Timemania
O concurso 2.124 da Timemania com prêmio estimado em R$ 11.100.000,00 teve os seguintes números sorteados:
22 - 23 - 41 - 59 - 69 - 72 - 77
Time do coração: Guarani/SP
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Dia de Sorte
O concurso 945 da Dia de Sorte com prêmio estimado em R$ 150.000,00 teve os seguintes números sorteados:
03 - 06 - 14 - 15 - 23 - 26 - 29
Mês da sorte: Julho
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:
Confira também os últimos resultados dos sorteios aqui.
Correio do Povo
Enchente não comprometeu obras e primeira etapa da reforma do Tesourinha está 60% concluída
Mesmo com os cerca de 60 centímetros de água durante cheia, previsão é de conclusão da primeira etapa da obra até o final do ano
Reforma do Ginásio Municipal Osmar Fortes Barcellos, o Tesourinha, iniciou em setembro de 2023 | Foto: Ricardo GiustiApesar de ter sido atingido com cerca de 60 centímetros de água durante a enchente de maio, as obras do Ginásio Municipal Osmar Fortes Barcellos, o popular Tesourinha, não foram comprometidas. Segundo a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), a primeira etapa da reforma do Tesourinha atingiu cerca de 60% de conclusão. Da enchente, os danos foram registrados apenas em algumas paredes de drywall e em parte da rede elétrica que ficava em pontos mais baixos, além do período em que os trabalhos foram paralisados.
A arquiteta da prefeitura Carla Zambiasi, que atua na reforma do Tesourinha, aponta que estas estruturas comprometidas já foram substituídas. “Assim que a água baixou, a gente já conseguiu retomar os trabalhos. De equipamentos, tínhamos algumas coisas guardadas em uma salas do ginásio que foram danificados, mas nosso projeto já era trocar tudo, pois vamos entregar o ginásio com mobiliário novo. Então a enchente atrasou apenas um mês, que foi o período da calamidade. No momento, temos cerca de 60% da primeira etapa concluída”, destacou.
A primeira parte da obra contempla a reforma da metade direita da área interna do ginásio, chamado de elo inferior, e da subestação de energia do ginásio. Neste ponto, estão localizadas as áreas de fisioterapia, salas administrativas e banheiros, que terão foco em acessibilidade. Mesmo fora do edital da primeira etapa, o telhado do ginásio também recebe melhorias, depois de sofrer danos com o temporal de janeiro.
Além disso, a intenção da pasta é publicar a licitação para a segunda etapa nos próximos meses. A reforma no Tesourinha iniciou em setembro de 2023. Conforme a secretária da Smelj, Ana Paula Bastos, a previsão é de que a primeira etapa da obra seja concluída até o final de 2024, que consiste na reforma da outra metade inferior do ginásio e outras melhorias.
Já a quadra em si será uma das últimas passar por obras. O entendimento dos profissionais da pasta é de que estrutura da cancha já estava ruim, mas piorou depois de ser atingida pela enchente. “Já estamos tudo encaminhado para a nova licitação, para fazer a segunda etapa. Não vai ser na totalidade, pois nós vamos deixar de fora a quadra porque ela tem uma especificidade que a gente quer que seja feita por uma empresa especializada”, completou a secretária.
A previsão é de que a segunda etapa fique pronta no final de 2025, com a possibilidade da reforma total do ginásio, incluindo a quadra, ser entregue na metade de 2026. Até o momento, foram investidos R$ 2,8 milhões na primeira etapa da obra e R$ 378 mil no telhado. Já a segunda etapa deve custar mais R$ 5 milhões. Após a entrega, a capacidade deverá ser mantida em 6 mil lugares.
Construído em 1988, o Tesourinha seguirá recebendo as modalidades de esportes coletivos como basquete, vôlei, futsal, handebol, além de ações culturais e artísticas. Outra característica do ginásio é receber desabrigados, em caso de necessidade como calamidades e frio. Para esta situação, a Smelj ressalta que a estrutura do prédio terá uma grande quantidade de banheiros com acessibilidade para atender os necessitados.
Correio do Povo
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Saiba quem é Ismail Haniyeh, o líder político do Hamas morto em Teerã
Líder do movimento islamista defendia conciliar a luta armada e o combate político
Haniyeh vivia em um exílio voluntário entre o Catar e a Turquia | Foto: Mohammed Abed / AFPO líder do Hamas, Ismail Haniyeh, assassinado nesta quarta-feira (31) em Teerã, aos 61 anos, passou a ser conhecido internacionalmente em 2006, quando se tornou primeiro-ministro da Autoridade Palestina após a surpreendente vitória do seu movimento nas eleições legislativas.
Há vários anos, o líder do movimento islamista defendia conciliar a luta armada e o combate político, assim como manter boas relações com os líderes dos vários movimentos palestinos.
Considerado um pragmático dentro do Hamas e conhecido por sua calma, Haniyeh vivia em um exílio voluntário entre o Catar e a Turquia, mas viajou a Teerã para acompanhar a cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian.
Ele nasceu em 1963 no campo de refugiados de Al Shati em Gaza, em uma família que fugiu de Ashkelon (alguns quilômetros ao norte) durante a criação do Estado de Israel 15 anos antes.
Começou o ativismo na ala estudantil da Irmandade Muçulmana na Universidade Islâmica de Gaza, origem do Hamas, e integrou o sindicato de estudantes entre 1983 e 1984.
Em 1987, ele participou na criação do movimento Hamas, fundado após a explosão da primeira Intifada, que prosseguiu até 1993. Durante este período, Haniyeh foi detido diversas vezes por Israel e expulso durante seis meses para o sul do Líbano.
Em 2003, Haniyeh e o fundador e líder espiritual do Hamas, Sheikh Ahmad Yassin, sobreviveram a uma tentativa de assassinato quando escaparam de uma casa bombardeada por aviões israelenses. Yassin foi assassinado um ano depois.
Breve governo de unidade
Embora só tenha assumido a liderança do Hamas em 2017, Haniyeh alcançou relevância internacional em 2006, quando se tornou o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, após a surpreendente vitória do Hamas nas eleições legislativas do mesmo ano.
Depois de assumir o comando de um governo de unidade, ele se comprometeu a trabalhar pela criação de um Estado Palestino "na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, com Jerusalém como capital", posição então contrária ao discurso oficial do Hamas, que não não reconhecia estas fronteiras.
Mas a convivência entre Hamas e a organização secular Fatah do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, durou pouco tempo.
Em 2007, dois anos após a retirada unilateral das forças israelenses de Gaza, confrontos fratricidas foram registrados entre os dois movimentos no território palestino.
A quase guerra civil culminou com o Hamas no poder na Faixa de Gaza e provocou ressentimentos entre os dois grupos que persistem até hoje.
Após a breve experiência no governo, Haniyeh foi eleito chefe do gabinete político do Hamas em 2017, como sucessor de Khaled Mechaal, exilado no Catar.
Em imagens divulgadas pelo Hamas pouco depois do ataque violento contra o sul de Israel em 7 de outubro, Haniyeh falava em tom de celebração com outros líderes do Hamas em seu escritório de Doha enquanto um canal de televisão árabe exibia uma reportagem sobre milicianos do Hamas apreendendo veículos do Exército israelense.
Ao longo de nove meses de guerra, que destruiu amplas áreas de Gaza, Haniyeh insistiu em várias ocasiões que o grupo não libertará os reféns sequestrados em 7 de outubro caso os combates não sejam interrompidos de maneira definitiva.
O conflito também teve um custo pessoal para o líder do Hamas. Em junho, um bombardeio israelense atingiu uma casa de sua família e matou 10 pessoas, incluindo uma irmã de Haniyeh. Em abril, três filhos e quatro netos de Haniyeh morreram em um ataque. Na ocasião, ele disse que 60 parentes haviam falecido desde o início da guerra em Gaza.
AFP e Correio do Povo
Líder do Hamas, Ismail Haniyeh é assassinado em Teerã e grupo culpa Israel
Líder do grupo islamista, 61 anos, viajou para Teerã para assistir à cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian
Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, morreu em Teerã | Foto: Mahmud Hams / AFPO líder do Hamas, Ismail Haniyeh, morreu em Teerã, anunciaram nesta quarta-feira (31) a Guarda Revolucionária do Irã e o movimento islamista palestino, que atribuiu o ataque a Israel.
O Hamas trava desde outubro de 2023 uma guerra contra Israel na Faixa de Gaza, um território que governa desde 2007, desencadeada pelo ataque sem precedentes de seus combatentes contra o sul do território israelense
"O irmão, o líder, o mujahedin Ismail Haniyeh, líder do movimento, morreu em um ataque sionista contra sua residência em Teerã depois de comparecer à cerimônia de posse do novo presidente iraniano", afirmou o movimento palestino em um comunicado.
No exílio entre a Turquia e o Catar, o líder do grupo islamista, 61 anos, viajou para Teerã para assistir na terça-feira à cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian.
"A República Islâmica do Irã defenderá sua integridade territorial, sua honra, seu orgulho e sua dignidade, e fará com que os terroristas invasores lamentem sua ação covarde", escreveu Pezeshkian na rede social X, em uma mensagem na qual chamou Haniyeh de "líder corajoso".
A Guarda Revolucionária do Irã afirmou em um comunicado que o ataque contra a residência matou Haniyeh e um de seus seguranças.
A origem do ataque ainda não foi determinada clara, mas estava sendo investigada, acrescentou a força de segurança em um comunicado. Segundo a agência de notícias Fars, Hanueyh foi "assassinado por um projétil aéreo".
O Exército israelense não comentou as notícias sobre a morte do líder do Hamas.
O Hamas anunciou que o sepultamento de Ismail Haniyeh acontecerá na sexta-feira (2) em Doha, após um funeral público na quinta-feira (1) em Teerã.
"Grave escalada"
Muitos países, incluindo Turquia, China, Rússia e Catar (que atua como mediador nas negociações para um cessar-fogo em Gaza), condenaram o assassinato e alertaram para o risco de agravamento e propagação do conflito.
O assassinato "pode mergulhar a região no caos e minar as possibilidades de paz", adverte um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Catar, que abriga a liderança política do grupo palestino.
"Este ataque também pretende ampliar guerra em Gaza a uma dimensão regional", afirmou a diplomacia turca em um comunicado, que condena o "assassinato desprezível".
Um membro do gabinete político do Hamas, Musa Abu Marzuk, declarou que o "assassinato do líder Ismail Haniyeh é um ato de covardia e não ficará impune".
O presidente da Autoridade Palestina e em muitos momentos rival do Hamas, Mahmud Abbas, pediu aos palestinos que permaneçam "unidos, mantenham paciência e sigam firmes contra a ocupação israelense".
Considerado um pragmático dentro do Hamas, Haniyeh mantinha boas relações com as diversas facções palestinas, até mesmo com seus rivais.
Após o anúncio de sua morte, as várias facções palestinas convocaram uma greve genal e protestos "contra o assassinato do grande líder nacional Ismail Haniyeh, que é parte do terrorismo de Estado sionista e sua guerra de extermínio".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu aniquilar o Hamas e resgatar todos os reféns sequestrados no ataque de 7 de outubro que provocou a atual guerra em Gaza.
O ataque dos milicianos islamistas matou 1.197 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses. O Hamas também sequestrou 251 pessoas.O Exército acredita que 111 permanecem em cativeiro em Gaza, incluindo 39 que teriam sido mortas.
A campanha militar de represália de Israel em Gaza matou pelo menos 39.400 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.
Desde o início do Hamas
Filho de uma família que fugiu para Gaza quando o Estado de Israel foi criado, Haniyeh entrou para o Hamas no momento de sua fundação em 1987, coincidindo com a primeira Intifada.
Ele assumiu a liderança política do grupo em 2017, mas já havia sido primeiro-ministro palestino após a vitória do movimento islamista nas eleições parlamentares de 2006.Desde a Revolução Islâmica de 1979, o Irã tornou o apoio à causa palestina em um núcleo fundamental de sua política externa.
As autoridades iranianas celebraram o ataque de 7 de outubro do Hamas contra Israel, mas negaram qualquer envolvimento do país.
O movimento palestino faz parte do "eixo da resistência", um conjunto de grupos alinhados com Teerã, como o Hezbollah libanês ou os rebeldes huthis do Iêmen.
As hostilidades entre os movimentos pró-Irã e Israel aumentaram desde o início da guerra em Gaza, com disparos constantes na fronteira entre o norte de Israel e o Líbano ou ataques dos huthis contra cidades israelenses.
Na terça-feira, o Exército israelense atacou um reduto do Hezbollah no sul de Beirute e matou um comandante do grupo, ao qual atribuiu um ataque no fim de semana contra as Colinas de Gola ocupadas por Israel.
O Hezbollah confirmou nesta quarta-feira que seu comandante militar, Fuad Shukr, estava no edifício atacado por Israel, mas não mencionou sua morte.
AFP e Correio do Povo