quinta-feira, 27 de junho de 2024

TRAGÉDIA FISCAL

 LIDANDO COM AS CATÁSTROFES

Via de regra, em países cujos povos (eleitores) são dotados de bom senso e um mínimo de inteligência, os governantes tratam de usar as eventuais TRAGÉDIAS para encaminhar SOLUÇÕES do tipo que ATAQUEM AS CAUSAS a ponto de fazer com que novas e indesejáveis CATÁSTROFES não consigam produzir EFEITOS DEVASTADORES. 


DESPESAS OBRIGATÓRIAS

Infelizmente, no nosso Brasil, a situação é bem diferente: o povo em geral prefere ouvir PROMESSAS, pouco se importando com as REALIZAÇÕES. Mais: por apresentar grave deficiência de inteligência, o brasileiro em geral não sabe que, por DETERMINAÇÃO CONSTITUCIONAL, as MAIORES, PREOCUPANTES E SEMPRE CRESCENTES DESPESAS PÚBLICAS, INDEPENDENTE DA EXISTÊNCIA OU NÃO DE QUALQUER TIPO DE TRAGÉDIA,  PRECISAM SER CUMPRIDAS RELIGIOSAMENTE. Como as FOLHAS DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS - ATIVOS E INATIVOS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, CONSOMEM EM TORNO DE 70 A 80% DOS IMPOSTOS ARRECADADOS, SÃO PROTEGIDAS POR -CLÁUSULAS PÉTREAS- QUALQUER MODIFICAÇÃO SÓ É POSSÍVEL ATRAVÉS DE UMA -NOVA CONSTITUIÇÃO-. Ou seja, para que fique bem claro: nenhuma PEC tem este ALCANCE. 

ORÇAMENTOS PÚBLICOS

Ora, considerando que em torno de 95% das DESPESAS que constam nos ORÇAMENTOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS são OBRIGATÓRIAS, ou seja, os governantes são OBRIGADOS A CUMPRIR, e as TRAGÉDIAS não estão incluídas nestas rubricas, quem não INTEGRA A -PRIMEIA CLASSE DE BRASILEIROS-, formada por SERVIDORES PÚBLICOS -ATIVOS E INATIVOS-, precisa saber que só tem direito a ouvir PROMESSAS dos governantes. E neste particular a maioria, por covardia, MENTE SEM PARAR. 

DOMINÂNCIA FISCAL

Como os leitores devem ter percebido, em nenhum momento referi sobre a TRAGÉDIA CLIMÁTICA que devastou o RS. Por mais séria e imensa que ela seja, uma outra TRAGÉDIA, avassaladora, já se faz presente no Brasil. Trata-se da TRAGÉDIA FISCAL produzida e cultivada pelo GOVERNO LULA. A propósito, eis o que diz o diretor do Ibmec, Reginaldo Nogueira , no seu artigo - PRECISAMOS FALAR SOBRE O RISCO DE DOMINÂNCIA FISCAL-, publicado hoje, 26, no site Investing.com:


- Nas últimas semanas, à medida que se tornava mais clara a extensão dos desafios fiscais e o baixo engajamento do governo em tratar do tema, houve grande piora no humor do mercado com relação ao desempenho da economia brasileira. Embora o governo não queira admitir, essa preocupação do mercado encontra respaldo nos dados: o déficit primário acumulado em 12 meses supera 2% do PIB, com o déficit nominal (incluindo pagamento com juros) acima de 9%. Nesse contexto, a dívida bruta alcançou 76% do PIB, e mantem trajetória de crescimento, o que acende a luz vermelha. 


Foi neste contexto que se viu um aumento da pressão sobre o governo para apresentar um PLANO DE CONTINGENCIAMENTO E DISCUSSÃO SOBRE O TAMANHO DOS GASTOS OBRIGATÓRIOS, provocando um embate com o congresso e mesmo dentro do próprio governo. Essa dificuldade para apresentar soluções para o problema fiscal coloca o país numa trajetória de aumento de incertezas que afeta câmbio e juros futuros. Aqui cabe uma discussão sobre o risco de ‘dominância fiscal’ para o país, na qual a falta de um ajuste afete a inflação e a própria política monetária. 


DOMINÂNCIA FISCAL é uma situação na qual o DESEQUILIBRIO FISCAL domina todas as estratégias de política econômica do país. A crise fiscal pede aumento dos juros, o que por sua vez agrava a situação fiscal (déficit nominal). Essa piora fiscal provoca fuga de capitais e desvalorização da moeda, a qual afeta a inflação via preços de importados. Esse canal, em última instância, pode inviabilizar a condução de política monetária para o controle inflacionário. 


Em outros termos, a piora fiscal pode, em uma situação extrema, gerar uma espiral na qual a crise fiscal gera expectativa de aumento dos preços que requer intervenção do Banco Central com subida da Selic, a qual impõe ampliação da crise fiscal por piora do déficit nominal e da dívida. Assim, duas soluções de curto prazo são necessárias: geração de novas receitas orçamentárias (novos impostos ou revisão de renúncias fiscais) e/ou redução dos gastos públicos. O governo está tentando atuar na primeira via, sob forte questionamento político do congresso nacional, mas pouco avançou na segunda direção.


É hora de se discutir uma REVISÃO DOS GASTOS E UM REFORÇO DAS METAS DO ARCABOUÇO FISCAL, colocando um freio sobre o crescimento do DÉFICIT PÚBLICO, para que possamos evitar essa armadilha da dominância fiscal. 

PRIME NEWS



INVESTIMENTOS DO GRUPO ZAFFARI



Em meio ao desafio de reconstruir o Rio Grande do Sul, o Grupo Zaffari acaba de anunciar um total de R$ 1,5 bilhão em investimentos, definidos pelo Plano Estratégico 2024/2025. No estado, a quantia será destinada à inauguração de 10 empreendimentos, sendo seis localizados em Porto Alegre e três na região metropolitana, além do início das obras de infraestrutura no Loteamento Boulevard Germânia, em Novo Hamburgo. Outra parte do valor será destinada à inauguração de uma unidade Cestto em Taboão da Serra, em São Paulo.


 


Segundo Cláudio Luiz Zaffari, diretor do Grupo Zaffari, o objetivo é reafirmar o compromisso com o estado, participar da retomada da economia e, principalmente, contribuir para a manutenção e geração de novos empregos — as novas operações irão produzir cerca de 2.315 novos empregos diretos próprios e aproximadamente 900 empregos diretos pelos lojistas parceiros. "Em janeiro de 2025, o Grupo Zaffari irá completar 90 anos de presença e participação na comunidade gaúcha. Nós queremos e vamos fazer a nossa parte", completa.


 


"Somos felizardos em não ter tido tantos problemas [em nossa rede] e, por isso, também somos responsáveis em continuar", continua Cláudio. Apenas uma das lojas do grupo foi afetada diretamente pela enchente, na Rua da Praia, no centro da capital gaúcha. No entanto, a equipe teve tempo de tomar as providências para evitar prejuízos antes que a água chegasse. "Mas todos aqui no Rio Grande do Sul, direta ou indiretamente, fomos afetados. Nós temos, na Grande Porto Alegre, 10 mil colaboradores que trabalham na companhia. Fizemos uma logística para que todos conseguissem trabalhar, porque havia 80% da cidade que precisava consumir, seguir em frente, tinha de ter produtos e atendimento", relembra o empresário.


 


"Participamos, também, naquele momento mais emergente, numa série de ações incontáveis de espaços e produtos que tinham que ser entregues com urgência para resolver a emergência. E isso foi bem resolvido, inclusive com a participação de fornecedores que aproveitavam a nossa condição logística para trazer de São Paulo e Rio de Janeiro produtos e carretas, e contavam que o Zaffari conseguiria entregar cestas básicas. Os volumes foram efetivamente muito grandes e a gente não esperava chegar a tanto", afirma.


 


 


 


DOAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


 


A STIHL Brasil, empresa alemã com fábrica em São Leopoldo (RS) há mais de 50 anos, realizou, nesta terça-feira (25), a cerimônia de entrega de equipamentos para as prefeituras de municípios que foram fortemente atingidos pelas enchentes do Estado. As localidades beneficiadas são: Agudo, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Marques de Souza, Muçum, Roca Sales, Sinimbu e Vale Real. O objetivo da doação - que conta com motosserras, roçadeiras, sopradores, lavadoras de alta pressão, moto podas, motores estacionários, motobombas e cortadores de pedra e ferro - foi contribuir com as ferramentas necessárias para a reestruturação das cidades.

Pontocritico.com

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