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quinta-feira, 27 de junho de 2024

Moradores de Eldorado do Sul temem sair de casa novamente após aumento dos níveis do rios Jacuí e Guaíba

 Conforme a Defesa Civil, a população que reside em bairros considerados áreas de risco deve ficar em alerta

Rua Dique está novamente alagada 

Com o nível do rio Jacuí acima dos 5 metros desde o início desta quarta-feira, moradores de Eldorado do Sul, na região Metropolitana de Porto Alegre, estão novamente em alerta. Desde o início da semana, o aumento progressivo dos níveis dos rios Jacuí e do Guaíba é monitorado pela Defesa Civil do município.

No início da semana, 60 pessoas foram retiradas de suas casas nos bairros Sans Souci, Itaí e Sol Nascente. Hoje, o avanço do Jacuí voltou a ameaçar ruas do bairro Vila da Paz, onde moradores de vias como a rua Dique e a avenida Presidente Vargas convivem com inundações há quase dois meses.

A cota de alerta para o Jacuí é de 5 metros, e a de inundação, de 6 metros. A oscilação registrada ocorre por conta da chuva que atingiu a região no final de semana e também do vento, que sopra na direção sul e retarda a vazão da água.

Conforme a Defesa Civil de Eldorado do Sul, a população que reside em bairros considerados áreas de risco deve ficar em alerta e obedecer às orientações repassadas. Equipes circulam pela cidade, de prontidão em caso de necessidade de resgates.

No início desta semana, a prefeitura divulgou possibilidade de acolhimento em dois locais: no Centro de Eldorado do Sul e no prédio público Solon Tavares, na cidade de Guaíba, onde funciona a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Em caso de emergência, o poder público orienta a população a entrar em contato pelos telefones 190, 193 ou 199.

Também nesta quarta-feira, a Defesa Civil de Eldorado do Sul distribuiu colchões, cestas básicas, kits de limpeza e higiene pessoal nos bairros Cidade Verde, Vila da Paz, Itaí, Sol Nascente, Sans Souci e Chácara. A estimativa é que mais de 90% do município foi inundado em maio deste ano, deixando mais de 40 mil habitantes desalojados.

Correio do Povo

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