A região do Vale do Sinos deverá ser a contemplada
O Rio Grande do Sul – mais especificamente a 7º região de Saúde, compreendida no Vale do Sinos – deverá receber um novo lote de vacinas contra dengue a partir desta quarta-feira, informou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em coletiva de imprensa direto de Porto Alegre, nesta quarta. Segundo a ministra, a região já tinha sido elencada como prioritária em classificação realizada pela secretaria de Saúde do Estado e o governo federal. Apesar das baixas temperaturas – o que dificulta a proliferação do mosquito transmissor da doença – a dengue segue sendo "uma preocupação" dos órgãos de Saúde e investimentos para o manejo clínico na doença estão sendo feitos, garantiu Nísia. Assim que chegar, as doses serão aplicadas nos postos de saúde. A carteirinha de vacinação infantil também foi renovada.
Apesar disso, as atenções seguem voltadas para um possível surto de leptospirose no Estado, em função do contato com a água das enchentes. Até o momento, cinco pessoas já morreram em função da doença e estimativa é de que o número de casos chegue a ser quatro vezes maior do que no ano anterior, quando foram registrado 400. Os números seguem sendo monitorados pelo ministério – e podem ser maior em função da subnotificação – ainda assim, a ministra orienta que, ainda nos primeiros sintomas da doença, se busca auxílio médico para iniciar o tratamento, mesmo sem o diagnóstico finalizado. "É importante o alerta para a compreensão do risco", afirmou Nísia.
Um curso sobre a doença também está sendo disponibilizado, de forma gratuita pela Fiocruz, com foco nos profissionais de saúde. A ideia é aprimorar, cada vez mais, os conhecimentos na área.
Outra ponto de atenção vem sendo as doenças respiratórias. Recorrentes nesta época do ano, com a chegada do frio, a situação nos abrigos pode acentuar o número de casos. Nesses locais, vacinas contra a Influenza (gripe) e Covid-19 estão sendo aplicadas. Até o momento, cerca de 2 milhões de gaúchos já foram vacinados em todo o RS.
Além disso, a ministra antecipou que um plano envolvendo as três esferas do governo (federal, estadual e municipal) está sendo trabalho para atenção a saúde mental, o que a ministra classificou como terceiro ponto de preocupação, o qual prevê deverá ser um problema recorrente, mas que será sentido a médio e longo prazo.
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário