Professor comentou que o lago deve permanecer em nível superior a 4 metros até o início da próxima semana
Rio Guaíba apresentava nível 4,73 m às 6h30min desta sexta-feira, 17O professor Rodrigo Paiva, do Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da UFRGS, afirmou que, em cenário otimista, Porto Alegre seguirá inundada pelo menos até o fim do mês. Em entrevista para a Rádio Guaíba, Paiva ponderou que, como a baixa do rio Guaíba tem sido lenta, em média 25 cm a cada 24h, o corpo d’água deve ficar acima dos 3 metros até o fim de maio.
Ainda de acordo com o professor, este é o cenário otimista, ou seja, caso não haja grandes volumes de chuva na semana seguinte. O Guaíba apresentava nível 4,73 m às 6h30min desta sexta-feira, 17.
Paiva comentou que o Guaíba deve permanecer em nível superior a 4 metros até o início da próxima semana. “Temos dificuldades de prever duas semanas à frente, pela questão das chuvas. A previsão de chuva, a partir de uma semana, ela já é mais incerta. Por isso, trabalhamos com vários cenários”, disse.
VÍDEO | Guaiba começa lentamente a abaixar o nível de água na rua Caldas Júnior, no Centro Histórico de Porto Alegre.
— Correio do Povo (@correio_dopovo) May 17, 2024
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Até o momento, o pico do nível das águas foi registrado no dia 5 de maio, em torno de 5,3 m. As águas começaram a baixar lentamente no dia 8, até 4,56m, e no dia 11. Mas um repique foi registrado desde o domingo, 12, com maior elevação na terça-feira, 14, superando 5,2 m. O nível está novamente em queda neste momento.
De acordo com boletim do IPH, a principal preocupação do momento é como será a descida e duração em níveis elevados em função de possíveis chuvas e efeito do vento.
Nova fase de pesquisas
A água que inunda Porto Alegre está sendo recolhida para estudos em uma nova etapa de pesquisas para “saber o quanto está poluída e o que regiões estão mais ou menos poluídas”.
Paiva acrescentou que o estudo vai permitir que a poluição das águas seja melhor mapeada. De antemão, o professor dá recomendações, a partir das análises preliminares. “Não é recomendado ter contato com essa água, ou se alimentar com peixes que estejam nesta região”, disse o professor.
Correio do Povo
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