Coleta de lixo também está prejudicada no bairro da zona sul de Porto Alegre
Blindado Guarani auxilia pessoas Ilhadas no bairro SerrariaO único acesso para o bairro Serraria, localizado na zona sul de Porto Alegre está fechado. Somente caminhões do Exército conseguem cruzar a água acumulada na rua Geralda dos Santos Moreira. A outra forma de acessar a região é por meio de barcos.
Além da circulação dificultada, moradores do bairro enfrentam problemas na oferta de serviços essenciais. Há desabastecimento de energia elétrica, que além de residências afetam comércios e serviços de saúde, e a coleta de lixo também está prejudicada.
Para evitar que o abrigo e o centro de distribuição de alimentos e roupas montados na Escola Estadual Custódio de Mello, fique no escuro, moradores do entorno emprestaram um gerador de energia, contudo o aparelho é pequeno para a demanda. A luz fica disponível apenas algumas horas da noite para as 11 pessoas alojadas lá após perderem suas casas.
“Aqui ninguém tem mais nada. Precisam de comida, roupas, colchões e doação de gás de cozinha para que possamos atender essas pessoas”, pediu a voluntária Jandira Borba.
O pedreiro André Machado afirmou que a unidade de saúde do bairro permanece aberta, e reclamou do forte cheiro deixado pelo lixo acumulado nas ruas do entorno da escola. “Arde o nariz, se bater o sol vai ficar insuportável”, teme.
Não há desabastecimento no Serraria, mas a população relata dificuldade para a compra de produtos pontuais, como água, e combustíveis. “São dois problemas: o produto que não chega e a luz que não permite trabalhar”, conta o gerente de um posto de combustíveis que pede para não ser identificado.
Correio do Povo
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