Melo pede para população evitar sair às ruas em Porto Alegre

 Chuva forte voltou a atingir a Capital na madrugada desta quinta

Após mais uma madrugada de chuva forte na madrugada desta quinta-feira, em Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo reforçou o pedido para, quem puder, ficar em casa e evitar transitar pelas ruas da cidade. O chefe do Executivo municipal afirmou que a maior prioridade neste momento é salvar vidas.

"O principal ponto de acolhimento em Porto Alegre neste momento é o Pepsi On Stage, na Severo Dullius, especialmente para receber a população que precisa sair da região das Ilhas. Contatos prioritários para emergências: 199 (Defesa Civil), 193 (Bombeiros) e 156 (prefeitura)", encerrou Melo.

Conforme o prefeito, há outros locais de acolhimento no bairro Restinga e na Ponta Grossa. “Nós precisamos de doações, colchões, água, produtos de higiene porque vamos necessitar ao longo do dia. É um apelo que gostaria de fazer aos ouvintes porque neste momento a cidade tem que se unir”, acrescentou.

O principal ponto de acolhimento em Porto Alegre neste momento é o Pepsi On Stage, na Severo Dullius, especialmente para receber a população que precisa sair da região das Ilhas. Contatos prioritários para emergências: 199 (Defesa Civil), 193 (Bombeiros) e 156 @Prefeitura_POA.

— Sebastião Melo (@SebastiaoMelo) May 2, 2024

Ontem à tarde, Melo convocou uma reunião emergencial do Copae no CEIC para avaliar a situação da capital e tomar medidas para atender a população necessitada com a maior celeridade possível. “A questão climática será um desafio para nós. O que me preocupa são os rios porque estive conversando com hidrólogos, que nos relataram que a situação de agora é pior do que da última vez. Uma nova previsão de chuva cria um cenário de muita dificuldade não só para outras cidades, mas também para Porto Alegre”, comentou.

Segundo o último boletim da Defesa Civil, o número de mortos em decorrência das chuvas no estado já chega a 10. Além disso, 21 pessoas estão desaparecidas e mais de 1.000 estão desabrigadas, enquanto 3.393 estão desalojadas. A situação é de extrema gravidade, e as autoridades alertam para a necessidade de precaução e solidariedade neste momento difícil.

Correio do Povo