domingo, 12 de maio de 2024

Força-Tarefa da Polícia Civil derruba páginas de “fake news”

 Golpes, fraudes e notícias falsas estão sendo investigados

A Força-Tarefa da Polícia Civil destacada para o combate a fraudes, golpes e difusão de “fake news” já atingiu resultados expressivos desde o início do estado de calamidade pública. Um grupo de delegados e agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) foi designado com o objetivo de reprimir práticas criminosas virtuais que se utilizem da atual situação do Rio Grande do Sul para obter vantagens de qualquer natureza.

Até o momento, 45 casos já foram analisados pelo grupo, dos quais 25 foram concluídos. Outros já contam com inquéritos policiais instaurados e diligências investigativas estão sendo realizadas a fim de responsabilizar os suspeitos.

Dentre os casos analisados, preliminarmente já foi possível a retirada do ar de 15 páginas criminosas, criadas com o fim exclusivo de induzir a erro a população em geral, fazendo crer que estariam doando valores às vítimas da tragédia que atinge o estado quando, em verdade, se tratavam de estelionatos virtuais.

Foi também possível o bloqueio de ao menos cinco contas bancárias, o que impediu um enriquecimento ilícito de cerca de R$3 milhões por parte dos investigados.

Além das fraudes, as “fake news” também são alvo da força-tarefa. Foram identificadas 35 postagens em redes sociais, como “Instagram” e “X”, que disseminavam conteúdo absolutamente falso, fantasioso ou ofensivo, causando desinformação na população e desencorajando que os cidadãos contribuíssem para campanhas de arrecadação de mantimentos e valores.

As postagens, que somavam cerca de 80 milhões de visualizações, foram excluídas das redes por ordem judicial a partir de representação da Autoridade Policial.

Com as ações, a Polícia Civil, através do DEIC, ratifica o compromisso de desenvolver investigações criminais qualificadas, notadamente as que visem tirar proveito, de qualquer espécie, da maior tragédia da história do povo gaúcho, objetivando a máxima responsabilização criminal de todos os envolvidos.


Correio do Povo

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