quinta-feira, 16 de maio de 2024

DEUS ESTADO

 DEVOTOS DO DEUS ESTADO

Com total e irreparável domínio da LÓGICA DO RACIOCÍNIO, o pensador Percival Puggina foi cirúrgico no seu texto ao apontar o sentimento que está sendo manifestado e colhido com a TRAGÉDIA DE OUTONO que atingiu em cheio o Estado do RS. Segundo Puggina, a CALAMIDADE abriu espaço para o proselitismo dos DEVOTOS DO DEUS ESTADO, notadamente COLETIVISTAS E ESTATISTAS.

AUTOFAGIA DO ESTADO

É claro que sem o apoio da União será muito mais difícil enfrentar o conjunto de problemas que restarão quando as águas retornarem ao seu nível. Há, porém, um outro lado dessa moeda: a AUTOFAGIA DO ESTADO. Ao consumir em si mesmo parcela descomunal das receitas numa luxuosa Versailles federal, tão ciosa de seus privilégios quanto ociosa em seus deveres, ele EMPOBRECE INVESTIMENTOS como os que amenizariam os efeitos das águas.

A RESPOSTA É NÃO!

Os DEVOTOS DO ESTADO dão por esquecido que, ao longo de décadas, suas ideias, alinhamento político e perfil de quadros dirigentes respondem pelas permanentes agruras nacionais. Agora, sem maiores explicações ou justificativas, aproveitam-se da crise gaúcha para cantar vitória: “Viram como o Estado é bom e generoso?”. A resposta é NÃO! O que tenho visto é a sociedade, com recursos mínimos, fazer muito mais do que o máximo, de modo virtuoso, com cada um dando de si e a si mesmo.


Isso Estado nenhum faz!


INSTITUTO LING, INSTITUTO FLORESTA E FEDERASUL

Estado nenhum faz o que o INSTITUTO LING fez com apoio do INSTITUTO FLORESTA E DA FEDERASUL, lançando em Nova Iorque um FUNDO para levantar recursos destinados às reconstruções no Rio Grande do Sul. Cuidarei sempre de alertar sobre algo facilmente intuído pelo cidadão comum: o Estado é um ente político desalmado, que precisa ser controlado. Não o será pelos que vivem em fervorosa contemplação aos pés do sacrário do Tesouro, benzendo-se penitentes cada vez que se referem à “extrema direita”, mas pelos conscientes de que é com o produto do trabalho da sociedade que o Estado se agiganta para submetê-la a seus excessos e à sua mão pesada.

PODER PÚBLICO

Nos últimos dez anos, no sentido inverso ao que propagam esses DEVOTOS, a expressão “poder público” adquiriu um sentido cínico. Que raios de “poder” é esse? Socorra-me o leitor: em que sentido esse poder se diz “público”? Aqui, de onde eu o vejo, esse poder instituiu uma suposta democracia contra majoritária, jamais leva em conta a opinião pública. O povo, nas ruas e praças, fala aos ventos.


Se a vida civilizada nos obriga a custear o Estado e a conviver com ele, é de todo recomendável que seja útil ao público. Isso significa que o Estado deve gastar menos consigo mesmo e mais com a sociedade, para que obras, equipamentos e serviços tenham a qualidade necessária. A autofagia dos recursos “públicos” na sua própria cadeia de consumo responde por vários aspectos da tragédia que a nação vive a cada solavanco da natureza.

PRIME NEWS



RECONSTRÓI RS



Com a ajuda da Federasul – uma associação do comércio e da indústria – e do Instituto Cultural Floresta, a família Ling, leia-se Instituto Ling,  acabam de lançar o RECONSTRÓI RS, uma iniciativa para fazer os recursos chegarem “o mais rápido possível, sem intermediações, para financiar obras urgentes, de alto impacto e de forma permanente” nas cidades atingidas.


 


O Reconstrói RS vai facilitar os recursos e agir como seed capital nas obras para recuperar a infraestrutura, mas quer que o protagonismo seja das comunidades. “Já estão me alertando que para entrar na infraestrutura vamos precisar de licenças, disso e daquilo… Mas é o pessoal local que vai ter que resolver isso. Vamos garantir celeridade para eles terem os recursos, sem intermediários, da nossa conta para a deles,” Ling disse ao Brazil Journal. “O protagonismo tem que ser das lideranças locais. O nosso propósito é mostrar que é possível fazer as coisas de forma ágil, descentralizada e não burocrática.” Uma das obras que o Reconstrói RS está analisando apoiar é a reconstrução da ponte que ligava Lajeado a Arroio do Meio, e que deve demandar um investimento estimado em R$ 12 milhões. A maior parte desses recursos o município já tem – mas o Reconstrói RS entraria com o valor que falta para viabilizar a construção.


 


O Reconstrói RS pretende doar no máximo R$ 1 milhão para cada projeto – uma forma de pulverizar sua ajuda. Mas em alguns casos específicos, como o da ponte de Lajeado, a doação pode ser maior, disse Ling. (Neste momento, tudo que a comunidade tem é uma passarela flutuante que só se atravessa a pé.) Para validar os projetos, Ling formou um comitê de engenheiros, urbanistas e empresários do setor de construção que vão analisar cada proposta antes de aprovar a doação. “Nossa ideia é que este comitê receba os projetos e dê um retorno em no máximo um dia,” disse o empresário. “Como o tíquete de cada doação é baixo, estou disposto a correr o risco de não fazer uma análise tão profunda para garantir a agilidade.” Num Estado devastado pelas enchentes — que deixaram 148 mortos e mais de 530 mil pessoas desabrigadas — e que está sofrendo com a falta de insumos básicos, investir na infraestrutura pode até parecer menos prioritário. Mas “a cesta básica, o PIX, os colchões e cobertores estão chegando de todo o Brasil,” disse Ling. “O brasileiro é um povo muito solidário e eu sabia que essa ajuda básica viria. Agora, tem um day after que vai ser dramático, e acho que é nisso que vamos conseguir agregar mais valor.” Para ele, reconstruir a infraestrutura básica das cidades “é o que vai permitir que o comércio das comunidades retome, e que elas possam voltar a ter uma vida mais normal.”


 


A doação substancial – a maior de que se tem conhecimento desde o início da tragédia – vem de uma família cujo progresso material aconteceu no Rio Grande do Sul. O pai de Ling, Sheun Ming Ling, chegou ao Brasil em 1951 fugindo do regime comunista que tomara conta da China. Foi entre os gaúchos que o velho Ling construiu, na pequena cidade de Santa Rosa, seu primeiro negócio: uma planta de esmagamento de oleaginosas, comprada com um longo financiamento do antigo proprietário. A partir daquele negócio inicial, a segunda geração da família Ling – William, Wilson, Winston e Rosa – construiu um império. A holding da família, a Évora, hoje tem três grandes negócios. O maior deles é a Fitesa, um dos grandes fabricantes globais de ‘não-tecidos’, o material usado na produção de fraldas descartáveis, lenços umedecidos e roupas hospitalares.  A Fitesa tem mais de 80% de suas operações fora do Brasil, com fábricas nos Estados Unidos e no México, por exemplo. O segundo negócio é a Crown Embalagens, que fabrica latas de alumínios no Brasil. A empresa é uma joint venture dos Ling com a Crown Holdings, a maior fabricante global dessas latinhas, usadas por fabricantes de cerveja e refrigerantes. Os Ling também são donos da America, uma das maiores fabricantes de embalagens plásticas da América do Sul. Da mesma forma que gentileza gera gentileza, o desejo de ajudar também contagia. Além dos R$ 50 milhões prometidos pelos Ling, o Reconstrói RS já atraiu outros R$ 20 milhões de empresários como Salim Mattar, Jayme Garfinkel, Cristiano Franco, Paulo Sérgio Galvão Filho e a família Pratini de Moraes, além das Lojas Renner, do Banco Master e do BTG Pactual. O apoio de outras famílias, empresas e organizações é bem-vindo. Geraldo Samor e Pedro Arbex Logística & Infraestrutura Rio Grande do Sul Filantropia Siga o Brazil Journal no Instagram Seguir Quem faz o PIB lê. Receba o Brazil Journal no seu e-mail.


Leia mais em https://braziljournal.com/no-sul-a-familia-ling-quer-reconstruir-pontes-e-estradas-os-amigos-estao-ajudando/?utm_source=Brazil+Journal&utm_campaign=681edbf665-news16052024-1_COPY_02&utm_medium=email&utm_term=0_850f0f7afd-681edbf665-427995177


 


 


PAULO GUEDES


Em sua primeira entrevista coletiva desde que deixou o governo, o ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, afirmou na terça-feira (14), que faria mais privatizações se a antiga equipe econômica voltasse ao governo.


Temos que acreditar na ciência. Nós acreditamos na ciência, nós não gostamos dos negacionistas”, afirmou o ex-ministro.


Guedes discorria sobre o regime de capitalização da Previdência, defendido por ele durante o governo Bolsonaro, reiterando que a medida poderia ser uma alternativa ao déficit previdenciário.


“O Chile, quando fez o regime de capitalização, passou a crescer 5,5% por 30 anos seguidos”, afirmou.


“Existe o caminho da prosperidade, a ciência. Chamam-se ciências econômicas — e elas existem. E não são frouxas feito pensam, não. Pensam que economia é que nem futebol: pode-se falar qualquer coisa. Não. Você perde, você leva um país para a miséria”, disse Guedes, sem especificar ou nomear os críticos da ciência econômica.


Guedes disse ainda que o governo Bolsonaro deixou um “protocolo de crise” para incidentes como os causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, baseando-se na atuação da antiga gestão durante a pandemia de Covid-19.


“Nós acreditamos e utilizamos os princípios que nós achávamos que o governo deveria atuar. Quando passamos recursos para estados e municípios, passamos recursos livres. Travamos uma série de despesas”, afirmou o ex-ministro.


“Se pessoas forem atingidas, as transferências de renda são diretas às pessoas — pelo Pix, por exemplo. Se empresas são atingidas, os recursos também são enviados diretamente para essas empresas, como nós fizemos com o Benefício Emergencial.”


Para Guedes, a melhor abordagem é atender e transferir os recursos diretamente para a pessoa ou instituição atingida. Segundo o ex-ministro, isso foi feito de modo a pensar “no melhor funcionamento da democracia”.


“Na verdade, é um governador que sabe como que o estado pode ajudar os municípios; e os prefeitos que, se receberem recursos livres, podem alocar melhor esses recursos baseando-se nos problemas que eles vivem. É ação local. De Brasília, você não sabe o que as cidades de Canoas ou Pelotas estão precisando”, defendeu.


As declarações foram feitas em coletiva de imprensa após o lançamento de um documentário chamado “O Caminho da Prosperidade”, que retrata sua gestão à frente da pasta. O evento reuniu cerca de 200 pessoas em um cinema de Nova York, nos Estados Unidos.


O filme, gravado entre 2019 e 2022, é dirigido pelo cineasta Paulo Moura e apresenta uma série de depoimentos de membros da equipe encabeçada por Paulo Guedes, tratando sobre o período em que o economista esteve à frente da gestão das finanças do país.


O documentário foi financiado pelo empresário Winston Ling.


“Lutamos juntos contra adversários imponderáveis, como a covid. Da mesma forma que muita gente nos ajudou, teve gente subindo em cadáveres para fazer política. Lembro de uma pessoa específica que trabalhava pelo impeachment [de Bolsonaro] que me disse: ‘Você tem que deixar o governo, pensar na sua biografia’. Respondi: ‘Leva um ano para fazer um impeachment e mais um ano para fazer uma eleição. Você prefere que durante dois anos o país viva um caos porque você quer atingir seu objetivo político?’. Isso para mim é ignóbil, é algo torpe e impensável. Cada um fez o melhor que pode, entre os que estavam bem-intencionados”, afirmou Guedes.


O ex-ministro relembrou alguns desafios à frente da pasta, apresentados durante o documentário.


“Você me pergunta: valeu a pena ficar lá em Brasília apanhando o tempo inteiro, de covid, da mídia, da oposição, dos ministros ‘fura-teto’? Valeu a pena. São 200 milhões de brasileiros que você pôde ajudar, porque eu tinha um time maravilhoso, formidável”, disse Guedes.


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), esteve presente no evento e ouviu uma brincadeira de Guedes.


Ao ser indagado se Tarcísio seria presidente, Guedes, abraçando ao governador, respondeu em tom de brincadeira: “Esse cara é maravilhoso, melhor governador disparado no Brasil. É questão de tempo, vai ser presidente do Brasil, todo mundo já sabe disso”.


No dia anterior, na segunda-feira (13), a produção encomendou uma transmissão de 15 segundos em um telão na Times Square para a divulgação do filme. A produção do documentário não divulgou os custos para a veiculação do vídeo.

Pontocritico.com

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