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terça-feira, 30 de abril de 2024

Telescópio Webb capta imagens impactantes da nebulosa “Cabeça de cavalo”

 Imagens mostram a parte superior da 'crina do cavalo'

Telescópio Webb capta imagens impactantes da nebulosa “Cabeça de cavalo” 

telescópio espacial James Webb da Nasa capturou as imagens infravermelhas mais detalhadas até agora da nebulosa 'Cabeça de Cavalo', um dos objetos mais majestosos e reconhecíveis do céu noturno, informou a agência espacial dos Estados Unidos na segunda-feira. As imagens mostram a parte superior da 'crina do cavalo', revelando pela primeira vez as estruturas em pequena escala na borda da gigantesca nuvem de gás e poeira.

Localizada a cerca de 1.300 anos-luz na constelação de Orion, a icônica silhueta da cabeça de um cavalo surge do que parecem ser ondas agitadas de espuma interestelar. O Webb, o observatório espacial mais poderoso já construído, é capaz de detectar luz infravermelha em resoluções sem precedentes, revelando objetos que não podem ser vistos em telescópios ópticos.

'Uma equipe internacional de astrônomos revelou pela primeira vez as estruturas em pequena escala na extremidade iluminada da Cabeça de Cavalo', informou a Nasa em um comunicado.

À medida que a luz ultravioleta evapora a nuvem de poeira estelar, partículas são arremessadas para longe pelo fluxo de gás quente, um processo que agora o telescópio Webb mostrou em ação. As observações também forneceram aos astrônomos novos dados sobre como a poeira bloqueia ou emite luz, e uma melhor ideia da forma multidimensional dessa nebulosa.

O trabalho é resultado de estudos liderados por Karl Misselt da Universidade do Arizona, e foram publicados na segunda-feira na revista Astronomy & Astrophysics. A nebulosa 'Cabeça de Cavalo' tem fascinado os amantes do espaço desde sua descoberta em 1888 pela astrônoma escocesa Williamina Fleming.

Embora pareça escura à luz óptica, a nebulosa ganha vida quando observada através de comprimentos de onda infravermelhos. Os especialistas estimam que a nebulosa 'Cabeça de Cavalo' desaparecerá em cinco milhões de anos.

AFP e Correio do Povo

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