Só no primeiro trimestre de 2024 foram direcionados 124.517 profissionais
Maiores percentuais foram registrados entre trabalhadores com mais de 65 anosO número de trabalhadores encaminhados para vagas de emprego por meio das agências Fgtas/Sine cresceu 87,5% em 2023 em comparação à 2012. A rede de atendimento da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) encaminhou 467.818 trabalhadores em 2023 e 249.400, em 2012. Somente nos 3 primeiros meses de 2024, foram encaminhados 124.517 trabalhadores, o que representa 49,9% do contingente de encaminhados em todo o ano de 2012.
O número de encaminhamentos cresceu em todas as faixas etárias, mas os maiores percentuais foram registrados entre trabalhadores com mais de 65 anos (435,4%: passou de 1.182, em 2012, para 6.329 encaminhamentos, em 2023), entre 14 e 17 anos (426%: passou de 817 a 4.298 encaminhamentos), entre 50 e 64 anos (225%: passou de 22.014 para 71.559 encaminhamentos) e entre 40 e 49 anos (150,5%: passou de 39.270 para 98.388). Já ao compararmos todo o ano de 2012 com os três primeiros meses de 2024 também foi registrado aumento nas faixas entre 14 e 17 anos (54,5%: passou de 817 para 1.263 encaminhamentos) e a partir de 65 anos (45,3%: passou de 1.182 para 1.718).
Em 2012, 50,9% do contingente de encaminhados era composto por mulheres e 49%, homens. Já em 2023, 56,1% dos encaminhados eram homens e 43,8%, mulheres e, nos três primeiros meses de 2024, 55,9% eram homens e 43,9%, mulheres.
No que tange à escolaridade, ao compararmos 2012 com 2023, houve redução no número de encaminhamentos de trabalhadores analfabetos (- 30%: passou de 781, em 2012, para 546, em 2023) e com Ensino Fundamental incompleto (- 8,7%: passou de 59.399 para 54.231) e aumentou o encaminhamento para vagas que não exigiam escolaridade (843,3%: passou de 369, em 2012, para 3.481, para 2023).
Por outro lado, aumentou o encaminhamento de trabalhadores com Ensino Médio completo (167,4%, passou de 83.864, em 2012, para 224.262, em 2023), Ensino Superior (318,6%, passou de 4.845 para 20.283) e Pós-Graduação (898%: passou de 153 para 1.527). A quantidade de encaminhamentos realizados nos primeiros três meses de 2024 também são superiores a todo o ano de 2012 para o contingente com Ensino Superior completo (9,9%: passou de 4.845 para 5.328) e Pós-Graduação (188%: passou de 153 para 442).
Com relação ao tipo de contratação, as vagas efetivas continuam sendo a maioria das oportunidades oferecidas nas Agências FGTAS/Sine, mas houve um acréscimo na quantidade de vagas temporárias disponibilizadas. Em 2012, foram ofertadas, nas Agências FGTAS/Sine, 97,3% vagas efetivas e 2,5%, temporárias. Já em 2023, foram oferecidas 92,5% efetivas e 6,8% temporárias. Nos três primeiros meses de 2024, foram registradas 92,9%, efetivas e 6,4% vagas temporárias.
Há 12 anos o setor de serviços é o que registra o maior número de encaminhamentos na rede de atendimento da FGTAS. Em 2012, foram encaminhados 95.280 trabalhadores para vagas do setor de serviços (38,2% do total de encaminhados). Em 2023, esse percentual subiu para 40,9% (191.345) do total de encaminhados no ano passado (467.818). De janeiro a março de 2024, foram registrados 50.444 encaminhamentos para o setor (40,5% do total de encaminhados contabilizados no período).
Da mesma forma, o comércio e a indústria permanecem na 2ª e 3ª posição, respectivamente. Em 2012, representavam 76.256 (30,5% do total daquele ano) e 57.333 (22,9%) encaminhamentos, respectivamente. Já em 2023, o comércio representava 139.355 (29,7%) e a indústria 95.427 (20,3%) encaminhamentos. De janeiro a março de 2024, representavam 35.918 (28,8%) e 26.050 (20,9%) encaminhamentos, respectivamente.
Já, ao compararmos os encaminhamentos realizados em 2012 e 2023, o setor da construção foi o maior percentual de crescimento no período (134,7%: passou de 14.883, em 2012, para 34.934 encaminhamentos, em 2023). Na 2ª posição aparece o setor de serviços (com aumento de 100,8%: passou de 95.280 para 191.345), seguido pelo comércio (82,7%: passou de 76.256 para 139.355), pela indústria (66,4%: passou de 57.333 para 95.427) e pela agropecuária (19,6%: passou de 5.648 para 6.757).
Correio do Povo
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